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Com Santa Catarina ainda em estado de calamidade devido a pandemia do novo coronavírus, algumas ações preventivas seguem sendo obrigatórias para o funcionamento de alguns setores. O comércio de rua, que voltou com suas atividades ainda na semana passada, está com algumas limitações que são motivos de reclamação por parte dos consumidores.
Uma delas é relacionada troca de produtos, já que roupas, por exemplo, não podem mais serem provadas dentro do estabelecimento para evitar aglomerações. “As pessoas estão comprando sem poder experimentar, e estamos recebendo reclamações nesse sentido. A política de troca é uma política da loja, já que código de defesa só obriga em casos de defeito ou vício do produto”, destacou o coordenador do Procon de Criciúma, Gustavo Colle.
Com isso, o Procon segue estudando soluções que sejam válidas e que possam ajudar não somente o consumidor, para que este não acabe sendo prejudicado em sua compra, como também a segurança de quem trabalha na loja. A devolução de roupas, no entanto, é algo ainda incerto para o órgão.
“É difícil para a loja aceitar uma roupa que veio de uma outra pessoa, e se o vírus estiver nessa roupa? pode então aumentar o contágio também. Estamos estudando, mas entendemos que o consumidor não pode pagar a conta sozinho”, concluiu Colle.
