O Dia Mundial da Hemofilia, neste sábado, 17 de abril, foi criado com a finalidade de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a hemofilia e outras desordens hemorrágicas hereditárias que afetam mais de 24 mil pessoas no Brasil. A hemofilia afeta a coagulação do sangue e provoca dificuldade para controlar sangramentos.
Neste ano, a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) lançou a campanha Dominando a Hemofilia: Construindo Conhecimento para um Melhor Tratamento. No início do mês, a associação lançou um jogo de tabuleiro que foi distribuído gratuitamente a crianças de 6 a 9 anos em hemocentros de todo o país. Neste sábado, a associação vai lançar um vídeo educativo para crianças e promover um debate online sobre Inibidores: Mitos e Realidade. As informações estão no site da Abraphem.
De acordo com a presidente da associação, Mariana Freire, um dos desafios permanentes no Brasil é garantir atendimento multidisciplinar fora dos grandes centros: “Pacientes que vivem longe dos grandes centros ficam sem a possibilidade de tratamento ortopédico, fisioterapêutico e odontológico especializados, que são essenciais para a qualidade de vida das pessoas com hemofilia”.