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Do Avesso: o coronavírus pelo mundo

Programa contou com a participação de pessoas de diferentes países, que contaram a situação de cada país em meio ao coronavírus

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 27/03/2020 - 18:05 Atualizado em 27/03/2020 - 18:09

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O coronavírus aos poucos vai parando quase que todos os países do mundo, impactando economia, discussões e até mesmo o modo como as pessoas se relacionam entre si, sendo a principal pauta de jornais do mundo inteiro - inclusive, no Avesso. O programa Do Avesso desta sexta-feira, 27, contou com participações internacionais, em que cada entrevistado deu uma noção de como está sendo o impacto do coronavírus em seu país.

Diretamente de Portugal, o cantor sertanejo Fernando Nívar afirmou que o país demorou um certo tempo para dar a devida importância ao vírus que hoje já assola diversas localidades da europa. Apesar disso, a partir do momento em que o coronavírus foi tratado com a devida importância no país lusitano, começaram grandes atitudes.

“Acredito que Portugal foi um dos poucos países que teve uma atitude de prevenção um pouco adiantada em relação aos outros, como no caso da Espanha, Itália e Suíça, em que a situação não está fácil. Fomos um dos primeiros atribuir a quarentena e também a conscientização da higiene, por exemplo”, comentou. 

Em regime fechado já há 15 dias e com apenas serviços essenciais como farmácias e mercados funcionando, Portugal também sofre com o futuro econômico - e área de Fernando é uma das mais afetadas. “A música foi um dos primeiros setores a ser afetado por isso, porque quando acontece algo do gênero, em que não se pode ter aglomeração, a primeira parte afetada é a de entretenimento”, disse.

A Itália é o país com o maior número de mortes em decorrência do Coronavírus até o momento. Mais de 900 mortes ocorreram somente nas últimas 24h do país.  Morador de Bardolino, na Itália, Alex Salvattino é um dos poucos habitantes que não está em quarentena total, ainda trabalhando - mas com restrições.

“Eu estou trabalhando mas para isso eu tenho uma autorização que apresento sempre que preciso. Sou responsável pela manutenção de um hotel, que está fechado, mas é obrigado a controlar todo o sistema de aquecimento e também de piscinas”, comentou.

Alex ressalta que, por mais que o coronavírus já fosse tratado como algo perigoso no início do mês de março, muitos italianos ainda não o encaravam como o devido perigo que o vírus apresenta. “Em 8 de março deu um dia muito bonito aqui em Bardolino, e mesmo o pessoal tendo ciência do COVID-19, foram todos para a região dos lagos. Todos juntos, mesmo sabendo das orientações”, afirmou.

Nos Estados Unidos a situação não é tão diferente - e está começando a piorar nos últimos dias, ultrapassando até mesmo o número de casos de contaminação da China. Em Los Angeles e sem poder sair de casa, Aline de Andrade destaca o quão impactante está sendo as ações no país.

“Los Angeles é muito conhecido por produções audiovisuais, filmes e séries, muita gente está empregada aqui para isso. E como agora só funcionam os serviços essenciais, todo mundo está desempregado basicamente”, ressaltou.

Aline afirma que, mesmo com o subsídio que o governo está prestes a dar de US$ 1800 no primeiro mês para os moradores, a situação promete continuar complicada. “Grande parte da população não tem nem US$ 400,00 de reserva, e os US$ 1800 de subsídio, em Los Angeles por exemplo, não dá nem para o aluguel da casa”, concluiu.

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