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Em 2023, a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Araranguá já recebeu mais de 50 solicitações de medida protetiva. A delegada titular Eliane Chaves confessou que o grande número é uma surpresa. Segundo ela, o que mais chama a atenção na delegacia são os crimes de violência doméstica.
“Os casos mais recorrentes são os crimes relacionados a violência doméstica contra mulheres – ameaça seguida de lesão corporal, injúria –, depois vem os crimes contra crianças e, na sequência, crimes relacionados ao estatuto do idoso”, enumerou.
Após um no comando da delegacia, ela percebeu que o ritmo da cidade é diferente do esperado. “Foi um ano bastante intenso, nós tivemos casos bem marcantes. Desde 2008 que eu trabalho na região da capital, depois que eu fiquei doente, resolvi retornar para Araranguá para ficar mais tranquila e mais perto da minha família”, contou Eliane.
Já no dia seguinte ao que tomou posse, ela se deparou com um caso de um estuprador em série. “Eles diziam ‘nossa, como a senhora é pé-frio!’, e eu dizia ‘não, pé-frio é ele”, brincou a delegada. “A gente trabalhou firme com a equipe da DPCAMI e conseguimos prender esse criminoso. Eu já cheguei aqui com um trabalho bem marcante”, completou.
