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Uma pessoa teve um papel importante na resolução do sequestro da menina de 11 anos em Criciúma. Trata-se do advogado Jefferson Monteiro. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), a criança foi resgatada na região de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul, e levada ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Araranguá. A partir dali, os policiais entregaram a vítima à família na madrugada desta quinta-feira (24).
Monteiro soube da notícia pela filha, que estuda com a vítima desde o primeiro ano de vida. Essa foi a principal motivação para que o profissional se envolvesse no caso. Segundo ele, foi possível identificar que os sequestradores eram da região e deixaram vestígios. Assim, o advogado entrou em contato com a polícia e, posteriormente, com um dos sequestradores.
Ouça a íntegra da entrevista:
"Ele queria devolvê-la. Não sabia como. Para mim, foi uma decisão muito difícil. Eu precisava trazer ela de volta pela minha filha. Arrisquei tudo, se eu fosse com a polícia, poderia ter o risco de ter algum confronto. Eu dei a minha palavra ao sequestrador que não iria com a polícia", contou.
O advogado chegou a falar com a menina por telefone. Posteriormente, ele recebeu a localização de onde ela seria deixada. Assim, chegou no local, aguardou por 30 minutos, até que um carro se aproximou e a criança foi liberada. "À distância, eles abriram o porta-malas, soltaram ela encapuzada, amarrada desde o dia anterior. Foi uma das cenas mais chocantes", afirmou Monteiro. “Ela foi abandonada na beira da BR-101”, completou.
Assim, eles seguiram até Araranguá. No caminho, o advogado ligou para a filha e, em seguida, para a Polícia Civil. Monteiro deixou a menina em segurança no posto da PRF já em Santa Catarina.
