“Está um dia de sol maravilhoso, mas ainda venta muito em certos lugares”. Esse é o clima em Fort Lauderdale, cidade próxima a Miami e que sofreu com os efeitos do furacão Irma, que chegou aos Estados Unidos na tarde de domingo (10).
A criciumense Marie Corrêa está há dias abrigada em Boca Raton, cerca de 30 minutos ao norte, em um asilo com estrutura e mantimentos suficientes para se manter enquanto não é possível retomar a vida normal.
Marie chegou a voltar nesta segunda-feira (11) para Fort Lauderdale para ver o estado de sua casa, mas não teve condições de ficar e voltou para o abrigo. “Meu caro está salvo, mas não tem luz. Está muito quente e, sem ar condicionado, a casa começa a cheirar a mofo. A geladeira, com tudo estragado, tem que colocar fora pra não cheirar ainda pior”, explica ela.
O Aeroporto da cidade, onde ela trabalha, segue fechado nessa segunda e reabre parcialmente na terça-feira (12). O centro da cidade chegou a inundar, mas as águas já baixaram.
Da orla, os dois impressionantes registros abaixo. Primeiro, uma SUV luta contra a água durante o momento de maior agressividade da tempestade.
Na sequência, depois de água baixar, uma amostra do desafio das máquinas da prefeitura para retirar a areia que o mar trouxe para as ruas de Fort Lauderdale.
O que parece ser a beira-mar é, na verdade, uma calçada, uma avenida e um estacionamento, todos soterrados pela areia.