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Em Criciúma, Rede Catarina combate a violência contra a mulher 24h por dia

Programa da PM busca a segurança de mulheres vítimas de abusos

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 07/08/2020 - 10:56 Atualizado em 07/08/2020 - 10:57
Foto: Beatriz Coan / 4oito
Foto: Beatriz Coan / 4oito

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Tida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a terceira melhor lei do mundo no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha completa nesta sexta-feira, 7, 14 anos de existência. Em Criciúma, a Rede Catarina da Polícia Militar vem trabalhando desde de 2017 para garantir a segurança das mulheres vítimas de abusos domésticos.

Membro do programa institucional da PM, a Soldado Rafaela ressalta como funciona a atuação da Rede Catarina no município. “A mulher registra um Boletim de Ocorrência [B.O] e solicita a medida protetiva de urgência e, com isso, o poder judiciário encaminha a decisão para o batalhão, e passamos a fazer o acompanhamento. Fazemos primeiro o contato com a mulher e, se ela desejar, passamos a fiscalizar as medidas protetivas. Estabelecemos uma relação de confiança e intimidade com elas”, disse.

A Rede Catarina presta serviços a 24h por dia às mulheres. O soldado Guilhardi, membro da rede, afirma: qualquer tipo de situação em que a mulher se sinta ameaçada, é só entrar em contato com a rede e, em caso de emergência, para o 190, que então vamos até o local. 

Durante a pandemia do novo coronavírus, a dificuldade em relação às denúncias tem sido ainda mais expressivas. Isso porque, com praticamente todas as pessoas se mantendo em isolamento domiciliar, tanto o agressor quanto a agredida costumam ficar reclusos em suas casas.

“Agora elas estão constantemente isoladas com o agressor, o que as tornam mais vulneráveis, e ele está mais no domínio dessa mulher. Muito importante ressaltar a campanha do sinal vermelho, lançado nas farmácias, em que a mulher pode fazer um X na mão e solicitar esse pedido de socorro”, pontuou a soldado.

A reclusão traz ainda dificuldades a quem recorrer em casos de agressão, já que muitas mulheres estão afastadas de amigos e familiares. Para isso, Rafaela ressalta: se ver ou ouvir alguma violência contra a mulher, ligue para o 190 e denuncie.

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