O secretário de Administração e Finanças de Ermo, Moacir Cidade da Silva, foi afastado do cargo e está proibido de realizar contratações com o serviço público. A decisão partiu do juiz Manoel Donisete de Souza, da Comarca de Turvo, que bloqueou também os bens de outros membros da prefeitura do município - incluindo o prefeito.
Uma Ação Pública vinha sendo movida contra o prefeito de Ermo, Aldoir “Zica” Cadorin, o mecânico Edézio Costa, o secretário de Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente, João Otávio da Silva, o empresário Wagner Plácido Belettini e sua empresa, Belettini Autopeças Eireli, e o secretário de Administração. Movida por ato de Improbidade Administrativa, a ACP apontava para um suposto esquema de licitação fraudulenta, e causou o bloqueio de bens dos envolvidos.
O esquema teria causado um prejuízo de quase R$ 300 mil ao município, de acordo com o promotor em análise ao Inquérito Civil. A Promotoria, então, pede o ressarcimento de R$ 882.753,93 aos cofres municipais, válido pelo valor inicial, multa e punição. O empresário Wagner Plácido Belettini e sua empresa também estão proibidos de contratar com o poder público.
Diferente de Moacir, o prefeito de Ermo não será afastado do cargo. A decisão do juiz é de que, por se tratar de um mandato eletivo popular, afastá-lo sem ouvi-lo não vai de encontro com a vontade da população do município que o elegeu.
(Informações: Everaldo Silveira / PostTV)