A violência é crescente em todos os sentidos da sociedade. Cuidar da segurança dos condomínios é fundamental, de acordo com informações da polícia, a maioria das invasões acontecem pelas entradas principais. A Kiper é uma empresa de Florianópolis, com tecnologia inovadora para portaria remota.
“Era muito comum um porteiro de guarita ser rendido, então tiramos da área de risco e colocamos em uma central de controle. Era o porteiro cara crachá, que muitas vezes deixava o visitante entrar pois já havia sido visto com o morador”, explicou o diretor comercial da Kiper, Odirley Felício da Rocha.
A empresa já conta com 60 condomínios em sua cidade de origem. Está presente em 24 estados brasileiros, ficando de fora apenas no Acre, Pará e Roraima. Ao todo, são mais de 620 prédios atendidos, em apenas dois anos e meio de história. Além disso, é prevista entrada na Argentina, Chile e Uruguai para 2018.
“Em todos esses condomínios nunca teve uma devolução. Até hoje o sistema nunca sofreu invasões, porém crimes podem acontecer com a permissão de moradores. Até as tentativas são raras”, contou Odirley.
A Kiper é referência da área, contando com ao menos oito câmeras na portaria. Para evitar possível delay, não utiliza a internet, em todas as cidades são contratados links dedicados, com pontos de intranet. Caso aja algum problema, o serviço presencial é acionado.
Normalmente as portarias tradicionais possuem quatro porteiros, mantendo o funcionamento constante. Com o novo serviço, a economia pode superar 50%. São instaladas duas portas nas entradas, com sistema de fechamento automático.
“Se faltar energia elétrica fica no mínimo 10 horas com o sistema funcionando. Mas isso é realizado de acordo com o condomínio, os que possuem histórico são reforçados. Nossos pacotes não são fechados”, contou.2
Como não possuem porteiros fixos, a correspondência é recebida pelo zelador, que na maioria das vezes é um antigo porteiro. Na central de monitoramento, não existe um número definido de locais cuidados pela mesma pessoa, normalmente fica entre cinco e 10 condomínios. O Kiper Analytic é um software que controla a eficácia do serviço, o tempo de resposta deve ficar entre seis e oito segundos, período entre o contato e o atendimento.
“O porteiro remoto só libera a entrada quando o visitante disser o nome do morador e este autorizar a sua entrada. Nós não temos limite, os nossos softwares são programados para ajudar os porteiros, integrado com o hardware”, disse o diretor comercial.
Em Brasília a empresa atende um condomínio com 480 apartamentos. Todas as informações são anotadas, como número de chamadas e aberturas do portão eletrônico, que a cada 10 mil utilizações passa por revisão.
Entrada
Os portões por onde passam os veículos são de alta velocidade, abrindo e fechando em quatro segundos. Se algum carro passar sem autorização, seguindo um morador, existe um sistema para acionar a central. Também vale pela entrada na portaria.
“Jamais o porteiro remoto vai perguntar o nome do morador, só dará sequência no atendimento caso passe a informação completa. Com um porteiro presencial esse problema podia acontecer”, afirmou Odirley.
A empresa também conta com o sistema de QR code para visitantes, com alteração constante, evitando fraudes.
Criciúma
A empresa amplia o atendimento em aproximadamente 30 condôminos ao mês. Em todas as cidades trabalha com parceiras, em Criciúma quem faz este papel é a PAN Soluções em Segurança.
“Atendemos toda a região, são pontos entre o condômino e a base, podemos chegar a qualquer lugar do Brasil”, afirmou o representante comercial da PAN, Rafael Igino Serafim.