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Encontro de ex-membros do Rotaract e do Interact acontece no próximo sábado

Clubes de serviços eram populares na década de 70; A expectativa é reunir todos os participantes dessa época

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 20/08/2017 - 19:23

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Na década de 70 o Rotaract, que tinha como público jovens entre 18 e 23 anos, e o Interact, que compreendia adolescentes dos 12 aos 18 anos, eram clubes de serviços populares. No próximo sábado (26), acontece encontro de ex-membros desses clubes, a partir das 20h 30min, no Sítio Jaime Zanatta.

“Há intenção de reunir todos os membros da nossa época. Este é o nosso 6º encontro, o primeiro aconteceu há 10 anos”, explicou Solange Lima uma das organizadoras do encontro.

Além de Solange, os organizadores Zairo Casagrande e Roberto Dagostim concederam uma entrevista ao jornalista Adelor Lessa para explicar a proposta, confira:

Qual o objetivo desse reencontro, Dagostim?

Ao longo do tempo temos percebido que esses clubes de serviços não se fazem mais presentes na nossa região. Então nós temos feito os encontros no sentido de tentar fazer com que os jovens consigam formar um clube de serviços e voltar a contribuir com a nossa região.

Solange, o que te atraia naquela época?

Antigamente os jovens eram mais unidos, não tinha tanta bandidagem como tem hoje. Antigamente o nosso objetivo era só ajudar, fazer campanhas. Então hoje isso faz falta em todos os lugares. E aquela união e irmandade que a gente tinha, estamos tentando resgatar. Vivíamos mais grudados que siri na lata (risos)

Zairo, por que é importante recompor os clubes?

Eu acredito que uma das linhas mais importantes do Rotaract e do Interact é desenvolver a paz no jovem. Uma cultura positiva, um ambiente que você forma amizades que muitas vezes perduram no tempo. Então são exemplos positivos de associativismo, você acaba lidando com lideranças comunitárias. Na nossa visão quando adolescente, aquela campanha ia ajudar a resolver os problemas do mundo. A gente aprendia a ser solidário.

A primeira coisa que a gente aprendia era o lema que era “Dar de si, sem pensar em si”. E a importância que eu vejo é proporcionar ao jovem uma espécie de treinamento de liderança. Hoje eu estou vereador porque lá atrás eu aprendi a trabalhar coletivamente, aprendi a respeitar as pessoas.

Dagostim, por que hoje é mais difícil recompor os clubes?

Nós entendemos que o crescimento que a tecnologia nos prega no dia a dia tenha afastado muito as pessoas umas das outras. Nós nos reuníamos no sábado à tarde e o jovem hoje não quer isso. É muito difícil a gente ver alguém em comunidade. Então acreditamos que isso tenha afastado muito e há dificuldade em fazer com que isso aconteça novamente.

Dentro do Rotary, nós criamos agora na nova gestão, uma comissão para tratar exclusivamente da formação de um novo quadro do Rotaract e do Interact em Criciúma. Nós vamos visitar as escolas e propagar essa instituição para tentar mobilizar as pessoas a vir em conjunto conosco e depois formar os clubes para que nós possamos obter lideranças na comunidade e poder ajudar os mais necessitados.

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