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As escolas privadas de Santa Catarina só poderão voltar à funcionar juntamente com o retorno das aulas na rede estadual de ensino. A restrição é válida para todos os diferentes níveis de educação no estado, do fundamental até o superior. Sendo assim, creches, universidades e escolas municipais também continuam com suas portas fechadas.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, a educação em SC é tratada como um bloco único pelo governo estadual, no grupo de gestão de crise comandado pelo governador Carlos Moisés. “As regras são definidas para a educação e quando falamos isso é válido tanto para a municipal quanto para a estadual e privada”, destacou.
Fechadas desde o início da segunda metade do mês de março, as instituições de ensino catarinenses só devem voltar, a princípio, no dia 31 de maio. A decisão da data, segundo o secretário, foi tomada pelo governador com base nas informações técnicas da Secretaria de Saúde, tais quais algumas características inevitáveis das salas de aula.
“A sala de aula é uma aglomeração de estudantes na escola e no convívio existe essa aglomeração natural. Mais do que isso, os estudantes indo até a escola eles também voltam para as suas casas, e muitos convivem com seus avós e pessoas de mais idade. É todo esse contexto que envolve a educação e, por isso, ela requer a devida atenção”, pontuou Natalino.
Sobre a possibilidade de rodízio de aulas nas escolas e flexibilização nas redes de ensino, o secretário destaca que, por mais que algumas tenham a capacidade de fazer isso, a grande maioria não tem. “Em algumas escolas nós até podemos ter condições para isso, mas não é a realidade da grande maioria delas. Na maioria, as instalações são tomadas inteiramente pelos estudantes que temos, algumas em dois turnos e outras até em três”, afirmou. “Quando se abrir, vai se abrir para todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas” declarou.
