Em mais uma entrevista coletiva de atualização de casos do novo coronavírus no estado, o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), salientou que foi importante provocar um choque em Santa Catarina para chamar atenção para a pandemia. “Provocamos um choque na vida do catarinense, chamando a atenção para que esta pandemia não é uma brincadeira”, enfatizou.
Carlos Moisés também falou do transporte público que segue suspenso. “Não é o padrão ideia, mas é o que é possível hoje. No transporte coletivo, o nível de proximidade das pessoas, vai avançar o contágio. Precisamos nos reinventar. Tenho visto muitas pessoas se reinventando. Tomamos as medidas pro necessidade, não são radicais, mas ao mesmo tempo impõem restrições severas”, falou.
Ele disse ainda que e preciso seguir trabalhando para mitigar os danos causados pelo coronavírus. “No nosso ver está sob controle, teremos dias mais difíceis. Não estamos diante de um inimigo fraco, impotente. A gente está trabalhando com a possibilidade de o contagio seja gradual”, citou.
Ainda durante a entrevista, o governador revelou que o isolamento social em Santa Catarina está menor que 50%.
Profissionais de saúde com Covid-19
O Secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, comentou também sobre o carregamento de um carregamento de máscaras cirúrgicas retidas na Europa. “É obrigação do fornecedor nos entregar o que foi contratado. Neste momento temos algo em estoque e daqui a uns dias ele nos entregará parte da carga”, enfatizou.
Zeferino revelou ainda que profissionais de saúde estão internados em UTI e outros estãos endo acompanhados por apresentarem sintomas de Covid-19.
Mortes no estado chegam a 28
Santa Catarina já tem 853 casos confirmados de coronavírus. Os óbitos aumentaram de 26, nesta segunda, para 28, nesta terça-feira, 14. Os dados foram divulgados pelo governador Carlos Moisés. "Os casos estão sob controle, mas teremos dias bem mais difíceis. Por isso o convite ao cidadão para o convívio responsável", citou.
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Sobre o número de mortes no Sul do estado, o secretário de Saúde disse que é cedo para afirmar que a região é a mais afetada. “O protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde. O próprio Ministério forneceu cloroquina para o uso. Além de todo o manejo respiratório”, pontuou.