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Estado cogita análises regionais para decreto de isolamento

Secretário Helton Zeferino concedeu entrevista à Rádio Som Maior nesta sexta-feira e falou, também, sobre licitação para 1 mil leitos de UTI

Por Heitor Araujo 17/04/2020 - 07:44 Atualizado em 17/04/2020 - 07:52
Foto: Divulgação
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O governo do Estado mantém aberta a possibilidade de flexibilização do decreto de isolamento social. Com o comércio reaberto, a pressão agora é dos setores de transportes, academias e galerias. Em entrevista à Rádio Som Maior nesta sexta-feira, 17, o secretário de Saúde de Santa Catarina, Helton Zeferino, falou sobre a possibilidade de avaliações regionais no Estado.

"É uma avaliação diária. Não podemos anunciar que vamos flexibilizar regramentos, depende da progressão (da pandemia). Há possibilidade de fazermos análises regionais, isso tudo envolve a retomada de algumas atividades, mas com todo o cuidado para que a gente não exponha a população. A possibilidade está sempre na mesa, mas não necessariamente acontecerá. Depende da análise do grupo", disse Helton.

Na análise do secretário, o Estado conseguiu achatar a curva de propagação do coronavírus, o que foi importante para a preparação do sistema de saúde atender os sintomáticos da Covid-19. A previsão de pico da doença, agora, é para maio ou junho.

"Estamos na fase inicial ainda. A projeção que nós temos é colocada um pouco adiante, da segunda quinzena de abril conseguiu se estender para maio ou junho e nos dá melhor possibilidade de preparar a rede. Vai durar mais um três ou quatro meses, pelo menos", projeta Helton.

Na coletiva de quinta-feira, o governo do Estado cancelou o processo do hospital de campanha de Itajaí, que rendeu polêmica devido ao valor. O projeto previa um hospital com 100 leitos, incluindo equipamentos, pessoal, estruturas físicas (com as adequações necessárias de locais preexistentes ou em estruturas completas), manutenção, operacionalização, insumos e outros para um período de funcionamento de até 180 dias, em regime de 24 horas por dia, de casos de coronavírus e/ou síndromes respiratórias agudas que necessitem de internação. 

Agora, o governo lançou um processo licitatório, na forma de um pregão eletrônico, que deixará à disposição do Estado a contratação de 1 mil leitos, em até dez hospitais, que poderão ser alojados nas regiões mais necessitadas. 

"A ideia é instalá-los onde seja necessário. Se não fosse dessa forma, poderíamos indicar regiões em que não precisam de leitos. Onde tivermos maiores necessidades, se preconiza a instalação. Tudo depende da progressão da pandemia no território", esclarece Helton. "Expectativa é de que tenha redução daquele preço inicial do processo de licitação para Itajaí. O tempo do pregão foi encurtado, não temos aquele período de oito dias de publicação, enfim. Nos próximos 15 dias devemos ter o certame finalizado", concluiu o secretário.

Tags: coronavírus

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