O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é uma doença que sofre com o conhecimento popular. Participando do Programa do Avesso, a psicóloga Rosimeri Vieira da Cruz falou sobre os preconceitos, tipos de TOC e possíveis origens do problema.
“É classificado como TOC um problema que lhe incapacita de exercer as funções normais. Por exemplo, já vi casos de pessoas que não chamavam o elevador com medo da contaminação”, contou a psicóloga.
Nem todas as causas do TOC foram cientificamente comprovadas. A mais comum delas é a genética, quando os parentes já sofreram com a doença. Na maioria das vezes é definido como obsessão por higiene, simetria, perfeccionismo, e até mesmo manias.
“Se tiver problemas do tipo deve procurar um psicólogo. O meu sonho é tratar o Roberto Carlos. Em pouco tempo faria ele dançar como um boneco de posto”, afirmou.
O preconceito ainda é muito forte, muitos acreditam que TOC é problema mental, a psicóloga garante que não. Também é constantemente confundido com bardas, excentricidade e vícios.
“Ter crenças muito fortes não é loucura, realmente acreditam em superstições. Sei de um caso que o paciente colocou fogo na mão. Passava álcool para limpar, e um dia exagerou, colocando fogo para descontaminar”, lembrou Rosimeri.
O arquiteto da prefeitura de Criciúma, André Laitano também estava no programa e falou sobre casos que já presenciou ou ouviu.
“Uma vez o meu irmão parou o carro na BR para desvirar um chinelo. Depois disso a paz interior voltou a ele”, disse.