Nesta manhã de quarta-feira, 03, Adelor Lessa entrevistou o ex-governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, sobre a situação que o Estado está enfrentando em relação a pandemia. Colombo trouxe dados, opiniões entre outras informações que contribuíram para o entendimento do cenário atual.
Ele trouxe os três principais pilares que, na sua opinião, devem receber a maior atenção. Em primeiro lugar está o enfrentamento da pandemia, pois o caso está saindo do controle e "a questão a esse enfrentamento é uma reação dura, corajosa do setor público. É nessa hora que o Estado tem que exercer a sua função de proteger as pessoas", disse Colombo.
O segundo ponto mecionado foi o aspecto econômico, visto que diversos setores foram afetados pela pandemia. Ele mencionou que o Estado vizinho, Paraná, está tomando uma série de medidas para ajudar os que se encontram em situação delicada. Isto é necessário, conforme Colombo, para evitar uma crise econômica, desemprego e agravamento social.
Por último ele traz sobre a questão futura da saúde, visto que muitas cirurgias e até mesmo diagnósticos estão sendo adiados nos dias de hoje. "No setor da saúde nós vamos ficar com um passivo muito grande. Cirurgias estão represadas, os diagnósticos estão represados, o trabalho de prevenção está represado. O que significa dizer que nós teremos um desdobramento muito grave pela frente", disse Raimundo.
Entre as falas que se destacaram está a analogia que Colombo fez."Nós estamos agindo como se tivesse uma goteira e a gente coloca mais um balde, mais um balde, mais um balde, mais um balde, mas na verdade nós temos que conseguir controlar a goteira.", disse o ex-governador.
Ele sugeriu a aplicação de um protocolo da Defesa Civil, que existe desde 2017 e foi premiado pela ONU, que fala sobre barreiras sanitárias de maneira escalonada. Outra sugestão foi o estudo feito por Israel de se realizar lockdown no período de sete dias, visto que a partir do oitavo dia o vírus perde força expressivamente. E para concluir "Paraná fechou, Rio Grande do Sul fechou e nós estamos esperando que a sorte nos ajude", disse Colombo