Willian Gomes de Siqueira, ex-jogador do Palmeiras, virou réu no caso do suposto golpe milionário com criptomoedas. A decisão é do juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. O prejuízo é de R$ 6,3 milhões para o atleta Gustavo Henrique Furtado Scarpa. As informações são do InfoMoney.
Na ação, Gustavo Scarpa diz que investiu dinheiro na Xland, uma suposta pirâmide que usa criptomoedas como isca, após indicação da WLJC Consultoria, empresa que pertence a Bigode e suas sócias Loisy Marla Coelho Pires de Siqueira (esposa do jogador) e Camila Moreira de Biasi Fava.
Willian Bigode, por outro lado, alega que não tem relação com a Xland e que, inclusive, teria sido vítima do esquema. A decisão do juiz afirma que a empresa do ex-jogador do Palmeiras integra a cadeia de fornecimento da suposta pirâmide com criptomoedas.
“Ao que os elementos contidos nos autos indicam, através de seus sócios, a empresa requerida atuou como interlocutora entre o autor e as demais prestadoras de serviço, restando incontroverso que era responsável pela captação de clientes para a requerida Xland e com esta mantém ou mantinha verdadeira parceria comercial”, diz um trecho do documento, publicado pelo InfoMoney.
Segundo o site, o juiz ainda escreveu na decisão que há trocas de mensagens via WhatsApp que mostram Bigode e sua esposa “claramente intermediando as negociações de investimento, com o envio do contrato, orientação acerca dos valores para investimento e mesmo indicando a conta para os depósitos, a evidenciar captação”.