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Faltou calma e sorte

Técnico lamenta substituições por lesão e vê falta de maturidade como responsável pela derrota

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 25/03/2019 - 07:45
Foto: Daniel Búrigo/A Tribuna
Foto: Daniel Búrigo/A Tribuna

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“Não era isso que a gente queria”, lamentou Gilson Kleina sobre a derrota para o Avaí. O resultado negativo ontem pode ter encerrado as chances de classificação do Criciúma para as semifinais do Campeonato Catarinense. O Tigre segue, momentaneamente, há dois pontos do G4, mesmo que tenha perdido uma posição na tabela com a vitória do Joinville sobre o Figueirense.

Mas a diferença para zona de classificação pode aumentar. Se o Brusque vencer hoje o Atlético Tubarão, a distância será de cinco pontos. “Não sabemos como vai terminar ainda a pontuação da rodada. Se a gente vai ter chances ou não, passava muito para essa vitória no clássico para que a gente tivesse real condições”, destacou.

O início do jogo do Criciúma não foi ruim. “Fazendo uma avaliação no 11 contra 11, eu entendo que o Criciúma era superior ao adversário. Conseguimos preencher bem o meio-campo, ficar com a segunda bola, tínhamos inversão de jogo”, frisou. Faltou apenas manter a calma, acreditou Kleina. “Se a gente tivesse maturidade, mais tranquilidade, poderíamos ter vencido”, disse fazendo clara relação com a expulsão de Eduardo.

Tentativas em vão

Mas não foi só o homem a menos que atrapalhou o resultado do Tigre. As substituições – duas – por lesões atrapalharam os planos do técnico. Somadas a saída de Eduardo, o treinador ainda sofreu com duas trocas forçadas. Caíque sentiu uma pancada e Carlos Eduardo as cãibras. “Com esses tipos de lesões, vem os cartões juntos. Então não conseguimos dar as sequências que a gente pensa”, comentou Kleina.

Com isso, a principal dificuldade do treinador tem sido encontrar a formação perfeita do Criciúma jogar. “São ajustes que temos que fazer em um curto período. Temos que trabalhar em cima disso”, pontuou.

Olho na Chapecoense

Com a derrota pra o Avaí. O discurso tem sido o de deixar o Campeonato Catarinense de lado. “Com os pontos que ainda temos neste campeonato, temos que brigar pelas vitórias com dignidade”, disse o técnico. O pensamento agora tem sido a Chapecoense. Na quarta-feira, o Tigre visita o Verdão do Oeste pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

“Amanhã temos que conversar com esse grupo para ver como vamos montar a equipe. É outra competição e não podemos cometer os mesmos erros. Contra o Avaí não fomos contundentes nas finalizações quando tivemos as oportunidade do primeiro tempo. A Copa do Brasil exige organização e concentração. Vai ser um momento diferente do que estamos vivendo. Precisamos trazer essa decisão aqui para dentro do nosso estádio”, afirmou Kleina.

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