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Farmácias querem discutir ranking com o Procon

Órgão de defesa do consumidor anunciou pesquisas em cerca de 120 estabelecimentos na cidade

Por Erik Behenck Criciúma, SC, 31/12/2018 - 06:15
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo

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Lançado em novembro, o ranking com o preço da gasolina nos postos de Criciúma chamou atenção. A iniciativa do Procon agradou a população e será ampliada em 2019, com novos rankings, agora para a venda de medicamentos nas farmácias e valor dos alimentos da cesta básica. A cidade conta atualmente com cerca de 120 farmácias e na região o número de estabelecimentos chega a 380.

“Na questão do remédio, vai deixar bem claro para o consumidor onde é o preço mais barato, onde ele pode procurar a farmácia mais bem colocada no ranking do Procon. Isso é uma novidade que a gente vai lançar em meados de janeiro, início de fevereiro. Já estamos finalizando a lista dos medicamentos mais vendidos em Criciúma, essa lista será mensal, analisando todas as farmácias”, informa o coordenador do Procon, Gustavo Colle. A ideia é comparar o preço de aproximadamente 20 medicamentos.
Sindicato ainda não sabe

A ação que o Procon vai realizar a partir do próximo ano ainda não foi informada ao Sindicato do Comércio de Produtos Farmacêuticos de Criciúma e Região (Sincofarma), conforme garante o presidente da entidade, Nei Constante. “A gente não recebeu nenhum comunicado legal sobre isso. Quando recebermos teremos uma reunião. Aqui no Brasil os medicamentos tem uma tabela de preços, com o limite máximo cobrado por cada um deles”, afirma.

O preço dos remédios não varia tanto quanto o da gasolina, já que o reajuste é feito uma vez por ano, normalmente em março. O valor mínimo cobrado é que muda bastante. “É uma iniciativa que na minha opinião eu acho válida. A princípio penso que não vai mudar nada em relação aos preços, já que as farmácias trabalham com o preço mínimo dos medicamentos”, analisa Constante. “Tem algumas inclusive que compram por R$ 10 e vendem por R$ 9, tem coisas que não dá para entender”, completa.

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