A Fundação Cultural de Criciúma (FCC) está promovendo uma exposição de quadros nos corredores do Paço Municipal Marcos Rovaris, que irá até o dia 10 de abril. O local fica aberto de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h. O objetivo, além de proporcionar mais cores ao local, é valorizar e promover a cultura do município.
A exposição faz parte dos seis espaços destinados para apresentações de artistas locais e exposições culturais, que a FCC abriu: Galeria Williy Zumblick, Galpão Cultural, Espaço Sócio Cultural do Ministério Público de Criciúma, Galeria Octávia Gaidzinski, Galeria vai a Praça Nereu Ramos e Galeria vai ao Paço Municipal. Trata-se da terceira abertura no prédio da Administração Municipal.
São 34 obras expostas, todas produzidas pelo artista plástico e cenógrafo, Adair Fernandes. Algumas possuem mais de 50 anos. Um dos seus destaques é o quadro Primeiro Veículo, que retrata o primeiro veículo de caminhão que rodou na região de Criciúma, em 1916. "O seu Adair é um dos artistas plásticos mais antigos aqui da região, é muito interessante estar colocando um artista desse nível em um dos principais lugares da cidade e que possui grande circulação de pessoas", salientou o diretor cultural da FCC, Evandro Prêmoli.
As obras artísticas de pintura figurativa de paisagem, abstracionismo e impressionismo também estão disponíveis para venda. Todas possuem uma etiqueta com as informações do título, ano que foi produzida, dimensão e valor. Em caso de interesse para compra, o telefone para contato também está destacado.
O artista
O criciumense Adair Fernandes é formado pela escola Bela Artes de Curitiba. Sua primeira exposição individual de quadros, em Criciúma, ocorreu no dia 22 de dezembro de 1967, e é a terceira vez que exibe na Prefeitura de Criciúma.
Há 15 anos participa do festival de dança de Joinville, onde foi considerado um dos melhores cenógrafos do Estado. Possui uma coleção com mais de 300 quadros em sua casa, mas frisa a necessidade de renovar suas artes a cada dia. "Os tempos mudam e nós precisamos atingir todos os públicos. Mas de qualquer forma, me sinto muito bem trabalhando com isso e não me vejo fazendo outra coisa. É do que eu vivo há mais de 60 anos, e eu não passo um dia sem produzir um quadro", destacou.