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Duas edições, dois anos de sucesso. Com a certeza de que a terceira edição virá ainda maior e mais forte em 2019, o 2º Festival Nacional de Teatro Revirado foi encerrado no sábado como começou e avançou durante todos os dias de programação desde terça-feira: no meio do povo.
“Nos encantou muito essa nova perspectiva de plateia para os espetáculos”, elogiou o ator Reveraldo Joaquim, do Cirquinho do Revirado, um dos organizadores do evento. “Já sentimos que, da primeira para a segunda edição, nós tivemos um público que se acostumou e voltou, sem depender da professora ou da escola para levar o aluno”, destacou.
O encantamento de Reveraldo resume o quanto o evento caiu no gosto da região. “Com esse público significativo desde a abertura, e vindo espontaneamente, foi um grande ganho”, afirmou. Içara foi a sede do festival, mas ele levou atrações para municípios parceiros como Forquilhinha, Siderópolis e Maracajá, todos com ótima aceitação dos espetáculos catarinenses e de outras partes do Brasil. Com teatro democrático, com sessões e atrações gratuitas.
Um cortejo pela Rua Marcos Rovaris, no Centro de Içara, foi o início do fim da vasta agenda no sábado. Depois, o rapper RAPadura e o Coletivo SOU, de Içara, se apresentaram na praça central. “Essas boas vibrações trazidas são um alento nesse momento tenso que o Brasil vive”, comentou o prefeito Murialdo Gastaldon, que prestigiou alguns dos espetáculos. A integração entre os artistas, participantes e plateias e a ida de atrações aos bairros foram outras marcas do festival, que tem planos de expansão. “Queremos de novo chegar a mais municípios, como no primeiro ano, ainda nesse formato de variedade de linguagens cênicas, mas também ouvindo as comunidades e os poderes públicos avaliando tudo o que fizemos”, completou Reveraldo. Pela estimativa da organização, mais de dez mil pessoas prestigiaram os 24 espetáculos com 31 artistas e o patrocínio da RAC Saneamento.
