Com dez anos de carreira, ele já passou pelos Estados Unidos e Emirados Árabes. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu o fisioterapeuta Marcelo Gomes, que iniciou no Criciúma, onde ficou até 2016, saindo com a mudança de direção. No Tigre viveu momentos importantes, como o acesso para a Série A.
"Hoje a fisioterapia é bem vista, antes era associada com massagem. Eu disse pro meu pai que seria o fisioterapeuta do Criciúma Esporte Clube, eu me formei no segundo semestre de 2007 e comecei no Criciúma em 2008", contou. Após deixar o clube, foi para os Estados Unidos aprender inglês.
Morando fora, trabalhou por dois anos no Miami United, que disputava a NPSL, equivalente a quarta divisão nacional. Em 2017 recebeu o convite de Paulo Comelli, com quem trabalhou no Criciúma, para se juntar ao Dibba Al-Fujairah Club, dos Emirados Árabes.
“Eu estava num time quase amador e recebi esse convite, então aceitei. Quando cheguei lá os outros brasileiros me passaram algumas recomendações. Por lá os estabelecimentos ficam abertos até a madrugada, quando a temperatura é mais amena, já durante a manhã poucas atividades são realizadas, os treinos mesmos acontecem durante a noite”, disse.
De acordo com Gomes, a fisioterapia brasileira é referência. Ele trabalha em um clube pequeno e pensa em se transferir para um dos grandes, como Al-Ain, Al-Wahda FC ou Al-Jazira, que são propriedades de sheiks. Para o futuro, sonha em chegar à Seleção Brasileira. “É um sonho, é uma promessa que fiz para o meu pai. Eu disse que iria para o Criciúma e depois para Seleção Brasileira”, completou.
Marcelo Gomes retorna para os Emirados Árabes já na quarta-feira (11). A temporada dura dez meses e termina em maio.
Confira o Programa do Avesso na íntegra: