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Flexibilizar ainda mais ou não, o debate na Acic

Lideranças de academias, restaurantes e comércio pedem para trabalhar. Prefeito reforça efeitos de decretos estaduais

Denis Luciano / Heitor Araújo Criciúma, SC, 17/04/2020 - 11:18 Atualizado em 17/04/2020 - 13:17
Fotos: Heitor Araújo / 4oito
Fotos: Heitor Araújo / 4oito

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Está em andamento na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), na manhã desta sexta-feira, 17, uma reunião ampla entre diversos segmentos para tratar sobre os efeitos do isolamento social no combate à Covid-19 em Santa Catarina. Empresários de bares, restaurantes, hoteis, academias e comércio em geral participaram, levando o pedido para flexibilização de mais segmentos, visando o reaquecimento econômico.

"Somos 3 mil academias em Santa Catarina, temos mais de 26 mil funcionários diretos. As academias colaboram com a imunidade das pessoas, e tem as que fazem reabilitação e tratamento. Nós somos da área da saúde, nós promovemos saúde e queremos trabalhar", pontuou Fabiano Winiarski, que falou em nome dos proprietários de academias. "O nosso distanciamento proposto não é nem de 1 metro e meio, é de quatro metros. Não estamos buscando lucro, queremos sobreviver. Já tem academias fechando, demitindo. Está faltando comida na mesa do pessoal", frisou o empresário.

Lideranças religiosas também participaram. "As igrejas estão abertas. Mas não temos como celebrar. Como vamos limitar a entrada de fieis. Como organizar o distanciamento. E entregar a comunhão. É inviável. Vamos batizar uma criança sem tocar? É difícil", acentuou o padre Antônio Júnior que, em nome da Diocese de Criciúma, defendeu a manutenção do status atual em relação a celebrações religiosas. "Temos atendido enterros, inclusive de vítimas de Covid-19. É terrível. É tenebroso. Você não pode tocar, não pode dar um abraço em um momento de extrema dor. Estive no hospital no domingo, com a dona Nóbia (Zenóbia Stopassoli, curada de coronavírus), que teve alta antes de ontem, perdeu o marido, seu Evaldo (Stopassoli, empresário, falecido por Covid-19), além da dor da perda do marido, isolada dentro de um quarto de hospital sem poder receber visita, sem consolo, sem nada", completou. Representantes de igrejas evangélicas defenderam a retomada das celebrações, mediante regras rigorosas de controle.

O prefeito Clésio Salvaro lembrou que "não há decreto municipal que os proíba de exercer atividades", dirigindo-se a boa parte dos presentes. Mas lembrou que os municípios estão sob efeitos dos decretos estaduais. Os deputados estaduais Rodrigo Minotto e Luiz Fernando Vampiro participaram por vídeo. "As medidas de isolamento ajudaram que Santa Catarina fosse um dos estados com menos casos de mortalidade até o momento", frisou Minotto, elogiando as ações do governador Carlos Moisés. "Temos é que exercer pressão para que a Caixa amplie as linhas de crédito aos empreendedores", completou. O deputado estadual Jessé Lopes e os federais Daniel Freitas, Geovania de Sá e Ricardo Guidi participam presencialmente, na Acic.

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