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“Foi o bom relacionamento que nos levou àquela Copa do Brasil”, relembra Felipão

Técnico destaca campanha e diferencial do Criciúma na conquista do maior título da história do Tigre

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 02/06/2021 - 13:05 Atualizado em 02/06/2021 - 13:06
Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

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Há exatos 30 anos, em 2 de junho de 1991, o Criciúma Esporte Clube conquistava o maior título de sua história, a Copa do Brasil. Com um elenco memorável, o tricolor carvoeiro chegou a final do campeonato sob o comando de um conhecido técnico do torcedor brasileiro, que na época ainda galgava o seu espaço no esporte: Luiz Felipe Scolari, o Felipão.

Em entrevista especial à equipe do Portal 4oito e da Rádio Som Maior, Felipão relembrou aquele que foi um dos principais títulos no seu início de carreira e que está eternizado na memória do torcedor tricolor.

“Ali foi o primeiro título nacional que nós conquistamos. Já tinha trabalhado em equipes e conquistado títulos estaduais, mas não um título nacional, com uma equipe que não era vista como uma fas grandes da Copa do Brasil. Foi muito importante para a minha carreira, e me abriu portas muito grandes para a minha sequência de trabalho”, destacou.

A jornada de Felipão com o Criciúma na competição, no entanto, começou somente na segunda rodada. O Tigre já havia passado pelo Ubiratan, de Mato Grosso do Sul, e estava prestes a pegar o Atlético Mineiro em Belo Horizonte, em uma partida relembrada por muitos dos jogadores como uma das mais essenciais na trajetória de 1991.

De acordo com o técnico, o diferencial do clube naquela época era justamente o bom elenco, que estava praticamente formado desde 1988, e a união entre os atletas, comissão e diretoria. A relação dentro e fora de campo, para Felipão, foi essencial para que o Criciúma conquistasse a Copa do Brasil.

“Tínhamos um relacionamento totalmente diferente de muitas equipes. Claro que eu participava de algum jogo de canastra com eles [jogadores], sinuca, brincadeiras, porque também era uma forma de estar integrado àquele grupo e fazer ver que a gente comandava a equipe, mas que tinha a participação com eles, que era importante que se sentissem bem. Como estávamos muitas vezes ais tempo do que o normal no estádio, ficamos muito tempo juntos e isso era importante. Um bom relacionamento foi o que nos levou àquela Copa do Brasil”, declarou.

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