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As questões envolvendo o suicídio devem ser tratadas com muito cuidado, pois isso afeta amigos e familiares que já viveram casos parecidos. Há 13 anos em Criciúma, o Centro de Valorização da Vida (CVV) já realizou muitos atendimentos por telefone ou pessoalmente, com o objetivo de ajudar o próximo. Dentro do CVV, existe o Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio, conhecido como GASS, criado há três meses. O Ponto a Ponto recebeu a voluntária Margarida Teixeira, que falou sobre o assunto.
“O CVV realiza atendimentos por telefone ou chat, já o GASS reúne as pessoas de maneira presencial. São reuniões mensais, por enquanto, com duas horas de duração”, explicou.
O GASS oferece a troca de experiências e apoio emocional, tanto para os sobreviventes do suicídio em si como também para os familiares e amigos. “As famílias sofrem muito, e esse grupo surgiu para isso. Suicídio é uma ação individual, mas deixa um rastro, cinco ou seis famílias sofrem com um ato desses”, contou Margarida.
A entidade tem sede na rua Coronel Pedro Benedet, nº 46, sala 321. O grupo atende pelo telefone 188, com 30 voluntários, as ligações são gratuitas e sem identificação. “A pessoa que vem para a reunião fica livre para fazer o seu desabafo. Nós não interagimos diretamente, é uma conversa entre os participantes. Mas sempre com dois ou três voluntários dando apoio”, contou.
Com o objetivo de arrecadar recursos, será realizado um almoço no dia 5 de novembro, um domingo, no subsolo da Igreja Matriz. “Será um festival de massas. A pessoa pode pedir que levamos o ingresso em um local combinado. Também serão vendidos ingressos no local”. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3439-4111.
