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Gilberto Nascimento, um nome que até recentemente não era muito conhecido em Criciúma, agora está no centro das atenções. O eletricista de 36 anos se tornou uma celebridade após protagonizar um vídeo ao lado do prefeito Clésio Salvaro, com um alicate na mão. Ele foi encarregado de uma missão peculiar durante o STU National, autorizado a cortar a energia caso os shows do Planet Hemp e Criolo fizessem apologia às drogas.
“Eu saí para trabalhar como em qualquer outro dia comum. Pensei que ia ser só mais um dia, quando pediram pra eu gravar um vídeo”, relatou ele. “Eu falei ‘não, eu não vou, tô aqui no computador cheio de coisa pra fazer’. Até que meu chefe foi atrás de outro. Eu liguei pra minha esposa, Cintia, e ela disse ‘vai lá e perde a vergonha’. Liguei pro meu chefe e falei que ia”, completou.
Gilberto contou sobre os bastidores após a repercussão do vídeo no programa Cá Entre Nós. Ouça a entrevista completa:
Para alguém que sempre foi reservado e contra exposição, a vida de Gilberto virou de cabeça para baixo. “Eu não gosto de exposição nenhuma. O ditado que eu sempre tive é: ‘quem não é visto, não é lembrado’. E eu não queria ser lembrado, nem visto”, desabafou o eletricista. “Quando lançou, começou a tomar proporção. Já começaram a me mandar figurinha e eu comecei a ficar nervoso”.
A preocupação surgiu porque o eletricista não sabia se o público receberia bem o vídeo publicado. “Quando eu fui na pista de skate no outro dia, o povo me abraçou, começaram a querer bater foto comigo e foi quando eu me acalmei bastante. Eu recebi carinho do povo. A galera do skate me abraçou de uma maneira… as crianças vindo, pra mim foi uma alegria enorme. A cidade toda abraçou a ideia, entrou no clima”, compartilhou emocionado.
Candidatura a vereador?
Com a crescente popularidade, não demorou muito para que Gilberto fosse cogitado como candidato a vereador de Criciúma. “Todo mundo que vem apertar minha mão fala ‘se candidata a vereador’. Mas nada oficial ainda”, revelou ele. Diante dos questionamentos sobre um possível convite de partido e uma eventual candidatura, ele se mostra hesitante, mas não descarta a ideia. “Eu tenho que pensar. Não sei se eu vou me adaptar nesse meio”, ponderou.
