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Gilson Kleina, o sinônimo da esperança no Tigre

Treinador chega com postura vencedora e decreta: “Para ser grande tem que fazer acontecer”

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 16/03/2019 - 09:40
Foto: Lucas Renan Domingos/A Tribuna
Foto: Lucas Renan Domingos/A Tribuna

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Quando a sala de imprensa Clésio Búrigo, no Estádio Heriberto Hülse, está cheia, é sinal de que vem uma grande novidade no Criciúma. Foi assim na tarde de ontem. Não era uma notícia de última hora. Até porque o motivo da movimentação de repórteres já havia sido anunciado na quarta-feira. Gilson Kleina é o novo técnico do Criciúma.

Apresentado nessa sexta-feira, o treinador volta ao clube que comandou em 2003, quando chegou como auxiliar de Lori Sandri e foi efetivado, para ser uma espécie de solução para os constantes tropeços do Tricolor desde a chegada de Jaime Dal Farra à presidência. “A diretoria, quando houve o contato comigo, o presidente sempre disse que queria uma situação diferente esse ano”, disse Kleina.

As metas estão traçadas. A maior delas, claro, o retorno a Série A do Campeonato Brasileiro. “Mas não é só falar, temos várias coisas a definir”, enfatizou o técnico. O discurso tem sido positivo. Sempre. Desde quando João Carlos Maringá assumiu a diretoria executiva de futebol, a esperança tem sido de que os bons ventos voltem a soprar no Majestoso.

Kleina chegou com a fala alinhada as intenções da diretoria do Criciúma. “O que me atraiu foi esse projeto audacioso, essa visão e mentalidade vencedora. Para ser grande tem que fazer acontecer. Sabemos da dimensão, da história do Criciúma, o último título aqui foi em 2013, espero que fique no quinto ano, precisamos resgatar isso”, projetou o novo comandante do Tigre.

Um Kleina de outro jeito

A tarefa não será simples e diferente da que enfrentou no primeiro ano que por aqui passou. Naquela época, saiu chamado de burro, agora retorna para ser uma solução. Mais experiente, preparado e pronto para escrever um novo capítulo com o Criciúma. “Muita coisa aconteceu na minha carreira. Dentro da biografia que eu vou desenvolver tem histórias boas do Criciúma. A pressão que a gente vive não tem como não ter cabelo branco nem ganhar peso”, brincou.

“Nós temos vaidades, mas isso tem que ser trocado pelo objetivo coletivo, o que o clube quer. Trabalhei em grandes equipes, fiz reconstrução, tive queda e tivemos mais êxitos. Se eu consigo subir a Ponte Preta eu teria conseguido ser o técnico que mais subiu times no Brasil. A gente vai ter que trabalhar com a simplicidade e convencer pelo trabalho e humildade e trazer todos com nível de confiança elevado”, apontou.

Estudando a equipe

Com o acerto de Kleina, muito se fala de novos reforços no Criciúma. Maringá estipulou que devem chegar seis ou sete novas peças no elenco Tricolor. A necessidade é um centroavante. Pode chegar até antes mesmo do jogo contra a Chapecoense pela terceira fase da Copa do Brasil.

E o novo técnico está contanto com novos reforços. Ele conhece o elenco que tem na mão. Estava conversando constantemente com Maringá antes de ser apresentado. Porém, não se arrisca a falar das necessidades de contratações.

“Se é Série A o objetivo, temos que buscar elenco para isso. A manhã toda ficamos com o Maringá, os analistas e meus auxiliares e o Wilson, eu quis entender como a equipe jogava, se teve alguma variação, se o modelo as características se equivalia, daí começamos a entender. As contratações tem que vir, o Maringá é um gestor de mercado, é atuante, conhece muito bem. Mas sabe como é o mercado, quando começa a falar com A, B, C, pode fugir da nossa alçada. Temos uma limitação, temos que entender de que maneira vamos qualificar esse grupo”, comentou.

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