O Golpe do WhatsApp clonado vem fazendo vítimas em todo o Brasil já há um bom tempo. Somente em Santa Catarina, em janeiro deste ano, mais de 150 pessoas já foram afetadas pela ação que, de acordo com o delegado regional de Criciúma, Vitor Bianco, vem acontecendo com bastante frequência na região.
“Temos orientado a população a ter bastante cautela em onde inserir os seus números de telefone via internet, porque esses dados acabam sendo clonados e fazendo grandes estragos patrimoniais”, pontuou.
Tamanha é a demanda das clonagens na região que a Polícia Civil acaba não tendo condições de atender à todas as solicitações. Casos que contam com mais elementos, como depósitos em conta por exemplo, são selecionados pela PC para estudo. “Vamos em busca do nome das pessoas que apresentaram a conta, mas infelizmente acabamos esbarrando em algumas situações burocráticas, outras são pessoas que não tem conhecimento e acabam sendo laranjas. É bem difícil chegar na autoria”, ressaltou o delegado.
No entanto, a polícia segue com realizando algumas investigações referentes aos golpes na região. Enquanto as ações seguem acontecendo, o delegado ressalta a necessidade de cuidado por parte dos usuários do aplicativo, que não passem informações pessoais por ligação e, também, que não façam depósitos para “parentes” antes de confirmar a situação.
“Se acontecer isso de receber uma ligação ou mensagem pedindo depósito, não façam. Liguem para essa pessoa, para o parente, para saber se está realmente precisando dessa ajuda”, afirmou o delegado, destacando as orientações dadas pela Polícia Civil de Santa Catarina para que as pessoas não caiam no golpe.