Na tarde desta segunda-feira (15), pousou na base aérea de Florianópolis o avião da Polícia Militar de Santa Catarina com o menino N. A. G., que estava desaparecido desde o dia 30 de abril. A criança está aos cuidados do Conselho Tutelar até que a Justiça decida sobre a guarda do menor.
A criança foi trazida por uma equipe de profissionais da Polícia Militar e da Polícia Civil de Santa Catarina. Uma oficial de Justiça do fórum da comarca de São José também acompanhou a missão. O menino foi entregue no abrigo em segurança.
Para proteger a criança e em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o horário da transferência e o local do abrigo não foram divulgados. A Justiça também proibiu a divulgação de qualquer imagem do menino.
“Nossa missão como Governo é de garantir todo o suporte para que a criança se mantenha em segurança física e psicológica. Com o retorno dele para o estado, a nossa Polícia Civil continuará investigando o caso. Agradeço ao empenho dos profissionais da nossa Segurança que atuaram no caso desde o primeiro minuto até a entrega do menino na instituição de acolhimento, estamos felizes pela resolução dessa etapa”, destacou o governador Jorginho Mello.
“Voltamos de SP com o sentimento de missão cumprida. Por determinação do governador Jorginho, fomos a São Paulo com a orientação de estreitar os laços com o Ministério Público e Poder Judiciário, aos quais agradecemos a agilidade. Vale destacar o empenho de todas as forças de segurança pública do Estado – polícias Militar, Civil e Científica, que se desdobraram para localizar e trazer a criança, com envolvimento próximo do secretário de Segurança Pública (Paulo Cezar Ramos de Oliveira). Mostramos que, em Santa Catarina, ninguém fica para trás”, disse o tenente-coronel, Daniel Nunes, assessor especial da SSP.
As forças de segurança de Santa Catarina vão continuar acompanhando o caso de perto. A Polícia Civil da cidade de São José está investigando as circunstâncias da ida do menino para São Paulo. O inquérito policial deve ser concluído em 30 dias, podendo ser prorrogado caso haja a necessidade. Por se tratar de um menor de idade, o processo corre em segredo de Justiça.