A greve nos hospitais de Criciúma e região, programada para iniciar nesta segunda-feira (27), foi cancelada através de um interdito proibitório preventivo, garantido na justiça pelo Sindicato Patronal, que inibe a presença do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) nas instituições.
A decisão determina que o sindicato se afaste mil metros do movimento de greve e estipula multa de R$ 40 mil por dia, caso sejam descumpridas as medidas. “Ontem no fim da tarde fomos surpreendidos por ato interditório. Eles alegam que nós deflagramos a greve sem analisar o cenário nacional, falaram negativamente as nossas assembleias e a juíza concedeu mil metros de distância. Percebemos que foi uma afronta aos direitos de greve dos trabalhadores”, disse João Martins Estevam, presidente do Sindisaúde de Criciúma e Região
Segundo Estevam, o Sindicato conversou com os trabalhadores e explicou s situação. “Estamos envolvendo o Ministério Público nas negociações. Essa conversa de boca não garante o direito dos trabalhadores. A gente precisa envolver as autoridades competentes. A greve foi cancelada por esse interdito proibitório. Vamos recorrer, mas até lá os trabalhadores não entram em greve”, contou.