No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Covid-19 como uma pandemia. Antes, por algumas semanas, a entidade evitada tomar a decisão.
Um ano depois, o Brasil soma mais de 11,2 milhões de casos e 270,6 mil óbitos por complicações da doença. Em um novo agravamento da pandemia, o país teve novamente recorde de mortes entre essa quarta-feira, 10, e esta quinta-feira, 11: foram mais 2,6 mil mortes em 24 horas. Santa Catarina tem 711.953 casos e 8.277 óbitos desde o início da pandemia.
Criciúma teve o primeiro caso do novo coronavírus no dia 20 de março. Tratava-se de uma mulher de 37 anos que havia viajado para Orlando, nos Estados Unidos. Ela retornou à cidade quatro dias antes com tosse e outros sintomas e, submetida a exame, veio a confirmação do diagnóstico. Ela não foi hospitalizada, recebendo atendimento domiciliar. O segundo caso foi confirmado no mesmo dia e também de uma mulher, esta de 59 anos de idade.
A primeira morte na cidade foi do empresário Evaldo Stopassoli, no dia 1º de abril. Hoje, Criciúma tem 23,7 mil casos e 287 óbitos.
O colpaso no sistema de saúde é outra preocupação, já que a cidade está com 207 pessoas internadas.
Isolamento, tratamento e vacina
Com o avanço do coronavírus, entre isolamento social e incentivo ao tratamento precoce, a comunidade científica foi em busca do máximo de informações possíveis, descobrindo efeitos devastadores da doença e iniciando os estudos em torno da vacina.
A vacinação em massa se tornou a principal esperança para vencer a pandemia. No Brasil, o Butantan produz a CoronaVac que, junto com a Oxford/AstraZeneca passou a ser aplicada nos grupos prioritários.