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Das dificuldades da pandemia à geração de oportunidade. Foi com objetivo de melhorar a condição de imigrantes durante o isolamento social, que o Projeto Esperançar capacitou haitianos e venezuelanos a criarem um negócio próprio. Por meio de aulas virtuais, a parceria entre a Cáritas Regional Santa Catarina, a de Criciúma e a Organização Mundial de Imigração (OIM), oportunizou a criação de um empreendimento que irá prestar serviços de jardinagem e limpeza em geral. A entrega dos equipamentos para o início dos trabalhos ocorre nesta quarta-feira, às 14h, na Paróquia Santa Bárbara.
Ao todo, 40 imigrantes participaram de cursos sobre Economia Popular Solidária no ano passado. A proposta partiu dos próprios alunos ao final da capacitação. Na região de Criciúma, o grupo se divide em duas frentes de trabalho: um com limpeza em geral de casas, prédios, muros, lojas e comércio. O outro, com serviços de jardinagem, como poda e plantio.
Segundo o presidente da Cáritas Diocesana, padre Wilson Buss, a ideia foi articular ações que promovam a solidariedade entre as famílias dos imigrantes. “O Projeto Esperançar veio para gerar essa solidariedade em tempos de dificuldade”, declarou.
O Projeto Esperançar tem como finalidade oportunizar também recurso financeiro para os empreendimentos de Economia Popular Solidária. O valor chegou no mês de fevereiro de 2021 e a Cáritas já efetuou a compra dos equipamentos solicitados pelos imigrantes. A doação das ferramentas de trabalho para o grupo ocorre nesta quarta-feira, na Sala Oportunidades da Paróquia Santa Bárbara.
