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“Hoje temos pacientes na faixa de 20 a 30 anos em UTI”, diz diretor do São José

Atualmente 51 pessoas estão internadas no hospital, entre suspeitos e positivados para a Covid-19

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 22/02/2021 - 09:56 Atualizado em 22/02/2021 - 09:57
Foto: Divulgação
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O aumento de casos e internações em decorrência da Covid-19 em Santa Catarina segue preocupando as autoridades médicas. A Região Carbonífera (Amrec) é a única que ainda não está no nível gravíssimo no estado, mas o crescimento da taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma realidade, e pessoas mais jovens já estão entre as principais acometidas.

“Da última semana para cá ocorreu grande aumento de internações, seja de leitos clínicos ou de UTI. Recebemos nove pacientes de outras regiões de Saúde em UTI, isso fez com que aumentássemos a nossa taxa de ocupação. Nosso cenário de hoje são 51 pacientes internados, entre suspeitos e confirmados, sendo que 29 destes estão em UTI, com uma taxa de 82% de ocupação dos leitos SUS”, pontuou o diretor-técnico do Hospital São José, Raphael Elias Farias.

Segundo Raphael, apesar de ainda não ter sido identificada a presença da nova variante da Covid-19 no município, sabe-se que a atual onda de contágios em SC é de maior transmissibilidade, com um volume maior de pessoas sendo acometidas mais rapidamente. Uma das principais diferenças para as ondas anteriores é a faixa de idade, com pacientes mais jovens sendo internados desta vez.

A diminuição no cumprimento das medidas protetivas contra a pandemia por parte das pessoas mais jovens é um dos fatores que pode ter implicado nos resultados do atual cenário. A realização de festas e relaxamento do isolamento social por parte desse grupo é algo que vem sendo considerado pelos profissionais.

“Nossa situação de caso ainda não chega aos números de novembro e dezembro, mas se chegarmos àquele número o sistema pode realmente ter uma ocupação de 100%. Antes se via pacientes de maior extremo de idade, acima dos 50 anos, hoje temos pacientes na faixa de 20 a 30 anos em UTI, 30 a 40, mas ainda com a predominância de pacientes mais velhos. Mas não se via tanto pacientes com idade abaixo de 40, e hoje esse paciente é uma realidade”, afirmou.

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