O Coronavírus vem pautando o humor do mercado econômico mundial nas últimas semanas, causando uma incerteza por parte das empresas. Apesar disso, nesta terça-feira, 28, o Ibovespa voltou a se recuperar parcialmente, recuperando 1,7% após uma queda de 3,3% na última segunda-feira - alcançando 116 mil pontos.
A China é, obviamente, o país mais afetado em todos os aspectos pelo vírus. As bolsas chinesas ainda nem retornaram, devendo abrir somente em 3 de fevereiro. Dessa forma, o governo chinês segue aplicando uma série de medidas preventivas, como o prolongamento dos feriados e o adiamento de abertura das empresas, que estão proibidas de voltar a trabalhar antes do dia 10 de fevereiro.
De acordo com o economista Lucas Rocco, alguns estudos já estão sendo feitos para analisar o impacto que o Coronavírus pode acabar tendo na economia chinesa. “Bancos como JB Morgan fazem estudos e mostram que, nas outras epidemias, o mercado caía em média 4,7% para depois se recuperar. Outros vão fazendo cálculos de quanto isso vai prejudicar o PIB chinês, e já falam em 0,8%. Levando em consideração que a china cresce em média 6% ao ano, não seria um problema tão grande na questão econômica”, destacou.
Nos Estados Unidos, está aberta a temporada de agenda de resultados, que já apresentam dados de empresas como o McDonald’s, a Tesla e a Boeing. “O mercado está sim preocupado. Ontem, um humor um pouco melhor, tentando tirar a atenção desta situação para os resultados das empresas nos EUA e no Brasil, mas não adianta”, concluiu Lucas Rocco, falando sobre os impactos do Coronavírus na economia.