Enquanto se planeja e investe para se firmar como cidade polo da educação, Araranguá já coloca em prática um projeto que abrange conhecimento, empreendedorismo e inovação. Possibilitada através de uma parceria que envolve Prefeitura, instituições de ensino e Aciva, a incubadora de Araranguá será um ponto de partida para que ideias promissoras possam ganhar forma e tornarem-se empresas fortes da cidade.
“Vamos ter uma incubadora de tecnologia e inovação em Araranguá, provavelmente no mês de julho ela já começa a funcionar. Ela já está montada e nós estamos no processo do edital de chamamento das ideias, porque no início algumas nem são empresas ainda, elas são ideias que vão para essa incubadora”, explica o vice-presidente da Aciva, Alberto Sasso de Sá.
Nesse primeiro momento, o Conselho de Inovação de Araranguá analisará os projetos inscritos e escolherá seis deles para começar os trabalhos na incubadora. “Não são projetos necessariamente da área da tecnologia, mas da inovação em si. Claro que muitas vezes a inovação puxa para a tecnologia, mas todo projeto que seja inovador, rentável, viável e que vá se tornar uma empresa aqui em Araranguá, ele é bem-vindo nessa incubadora”, afirma Sá.
Esperança lançada
Aliada ao projeto de desenvolvimento da educação, a incubadora é uma esperança de que em breve Araranguá possa também ser conhecida por seu incentivo à inovação. “Isso realmente é algo que estamos levando com bastante esperança, porque dali pode prover uma cultura desenvolvimentista na área da educação, onde a gente pode ter boas surpresas, podemos ter empresas sendo criadas depois que saírem do período de incubadora”, comenta o prefeito Mariano Mazzuco.
Estrutura montada
Viabilizada com recursos públicos municipais, o endereço da incubadora está estrategicamente no caminho entre a Universidade Federal e o Instituo Federal. Atualmente, o prédio se encontra em fase de instalação de algumas estruturas, como redes de internet, divisórias e mobiliário.
Os recursos utilizados são provenientes do Fundo Municipal de Inovação, criado por lei. “Araranguá há alguns anos tem a lei de fomento à inovação, em realação a isso estamos mais avançados que outras cidades. Essa lei diz que 2% do ISS (Imposto Sobre Serviços) da Prefeitura vai para o Fundo Municipal de Inovação e é esse fundo que vai gerir a incubadora”, relata o vice-presidente da Aciva. “Com esses 2% estamos conseguindo montar e vamos conseguir manter a incubadora”, acrescenta.