Completou cinco anos no dia 27 de janeiro o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), com a morte de 242 pessoas e mais de 600 feridos. A tragédia foi provocada pela queima de fogos de artificio em um ambiente fechado e inapropriado, mas que havia sido liberado para funcionar. Desde 2013, as leis ficaram mais rígidas
“O nível de responsabilidade das autoridade que concedem um alvará hoje é muito grande em razão daquele incidente da boate Kiss. Aquele foi um marco, um divisor, e normalmente nós funcionamos assim”, afirmou o coronel Márcio Cabral.
Cabral atuou durante algum tempo na fiscalização de estádios de futebol, onde eram aplicadas regras especificas, que passaram por mudanças e evoluíram, acrescentando características para melhorar a segurança. Segundo o coronel, é necessário de um acontecimento como este para que a alterações aconteçam.
“Hoje todas as autoridades tem muito temor em liberar qualquer tipo de ambiente. Em uma cidade como Criciúma, tem quase mil bares, e esses estabelecimentos também tem um regramento diferenciado, é muito difícil controlar”, destacou.
Segundo Cabral, após realizadas alterações na lei, muitos não respeitam e buscam novas formas de burlar o sistema, contribuindo para que tragédias possam acontecer.