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Indignada, Via Gastronômica publica carta criticando decreto do Governo de SC

Segundo Joster Favero, medidas são injustas com o segmento que vem sofrendo há 12 meses

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 11/03/2021 - 11:10 Atualizado em 11/03/2021 - 11:14
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A Via Gastronômica de Criciúma emitiu uma carta pública na noite desta quarta-feira, 10, criticando o decreto do Governo de Santa Catarina que estende o fechamento das atividades não essenciais no fim de semana e proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos das 21h às 6h. Na carta, a entidade destaca uma grande dificuldade vivida pelo setor desde o início da pandemia, que vem causando fechamentos e falências.

Segundo Joster Favero, presidente da Via Gastronômica, as medidas restritivas adotadas pelo Governo são injustas e desiguais entre os segmentos econômicos. “Desde o início da pandemia estamos em lockdown. São 12 meses de queda livre nas vendas, 12 meses com crescente número de dívidas e baixa de receita e 12 meses de fiscalização rígida”, externou no documento.

Joster destaca ainda que o decreto que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no estabelecimento em determinados horários irá afetar ainda mais o segmento.  Segundo ele, tal decreto vai fazer com que a quantidade de clientes atendidos pelos estabelecimentos gastronômicos caiam significativamente.

“Decretar bebida até 21h para um setor que já está cambaleante? Isso significa não entrar cliente. Aí não entra cliente na casa, mas não reduziram impostos e não liberam linha de crédito, e o nosso setor de eventos e gastronomia é o mais afetado na economia, fomos quem mais caiu no PIB. Mas nessa hora não somos tratados no sentido de favorecer”, disse.

A medida restritiva deverá fazer com que a faturação do setor caia durante a semana, de acordo com o presidente da Via Gastronômica. A grande reivindicação do setor, segundo Joster, é de que as medidas aplicadas sejam igualitárias entre os segmentos: ou fecha tudo para todos, ou reforça fiscalização em todos os locais, mas deixando-os abertos.

“Exigimos que os governantes atuem de forma igualitária em todos os setores: transporte, bancos, supermercados, comércio em geral, e mais importante; que todos os setores citados, sejam fiscalizados de forma rígida e imediata. Os ambientes da área gastronômica não são os principais vetores de contaminação do novo coronavírus e os mais suscetíveis ao contágio. O local de maior índice de contágio, comprovadamente, são as festas clandestinas e particulares”, diz Joster, no documento.

Confira a carta:

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