O governador Carlos Moisés tem batido na tecla do isolamento social como o grande lance para evitar a propagação do coronavírus em Santa Catarina. Tanto que o estado foi um dos primeiros a anunciar suspensão de serviços como transporte coletivo e comércio, para atenuar o impacto do avanço da Covid-19.
Mas, em paralelo à flexibilização de atividades, os índices de isolamento estão em franca queda. Na última segunda-feira, 13, 41,9% dos catarinenses ficaram em casa, abaixo do índice nacional de 46,2%. Os dados são apurados pela empresa In Loco, que é de Pernambuco e faz monitoramento dos deslocamentos da população por meio de aplicativos de celular.
A In Loco apurou, por exemplo, que Santa Catarina é o estado de menor adesão ao isolamento social nesta semana no sul do Brasil. Seu índice ficou abaixo do Paraná (42,6%) e do Rio Grande do Sul (45,4%).
"Estamos notando cada vez mais pessoas na rua, mas o povo catarinense está sensível às medidas de precaução, ao uso constante do álcool gel, a lavar as mãos com frequência e a manter a distância adequada, bem como ao uso da máscara. Acreditamos que a situação segue sob controle em Santa Catarina", afirma Moisés. O estado apresentava, até o fim da tarde desta terça-feira, 14, 28 óbitos e 853 casos confirmados de Covid-19.
Quando do início do isolamento social, a partir de 18 de março, o índice de isolamento social em Santa Catarina ficou em torno de 58,9% até o dia 27. Nos dez dias seguintes caiu para 56,3%. Os picos são nos domingos. No primeiro da pandemia, em 22 de março, 77,3% dos catarinenses ficaram em casa. No domingo seguinte, 67,8%. No último dia 5, 64,7%. Em Florianópolis, cidade catarinense com mais casos, 207 confirmados e três mortes, teve um pico de isolamento no dia 22 de março, chegando a 75,4%.
No mapa abaixo, os índices por estados: