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Justiça nega liberdade a dois investigados na Operação Hefesto

Na decisão, magistrado explica que a atividade criminosa supostamente cometida pelos acusados tem efeito pernicioso para a sociedade do local e é de extrema gravidade

Morro da Fumaça Notícias Morro da Fumaça, SC, 11/11/2021 - 17:45 Atualizado em 11/11/2021 - 17:46
Foto: Divulgação
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O juiz Roque Lopedote, da 2ª Vara da Comarca de Urussanga, indeferiu nesta tarde mais um pedido de liberdade a dois investigados na Operação Hefesto. Eles foram denunciados e estão presos na ação que apura crime de organização criminosa e de crimes contra as relações de consumo e o meio ambiente.

Na decisão, o magistrado explica que a atividade criminosa supostamente cometida pelos acusados tem efeito pernicioso para a sociedade do local e é de extrema gravidade.

“Assim, o periculum libertatis está evidenciado pela necessidade de acautelar a ordem pública, diante do risco de reiteração criminosa, face o indicativo da existência de organização criminosa, bem como em decorrência da gravidade concreta da conduta supostamente perpetrada, que põe em risco a saúde e a vida de diversas pessoas do Município de Morro da Fumaça e região e porque fatos semelhantes já foram investigados, conforme caderno indiciários constante nos autos da busca e apreensão”, destaca o juiz.

Ele acrescenta que “predicados pessoais positivos, como emprego lícito ou família constituída, ou mesmo prognoses sobre a pena aplicada, não afastam o cabimento da prisão quando configurados, em concreto, os requisitos da custódia”. Mais adiante, Lopedote faz questão de frisar que “a liberdade dos conduzidos transmite à sociedade a sensação de insegurança e impunidade, afetando a própria credibilidade da Justiça”, finaliza.

A Operação Hefesto foi desencadeada no dia 16 de setembro em sua primeira fase, e no início de outubro na segunda fase. Seis pessoas estão presas preventivamente em regime fechado, e três em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. As investigações são conduzidas pela Polícia Civil por meio dos delegados Ulisses Gabriel e Márcio Campos Neves.

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