O rock and roll fez muito sucesso durante a década de 1980. Em Criciúma, uma das bandas com mais destaque foi a KM 7, iniciada em 1981 e que fez shows até 1988. Foram duas formações, a primeira com Celso Gomes (Teco), Joelson Ronsoni (Joe), Clovis, Giovani e Zé Ilson, e na segunda formação apenas com Celso, Joelson e Lee Lopes. Os integrantes participaram do Programa do Avesso, comentando sobre o passado, os caminhos que tomaram e a volta da banda.
No começo realizavam cover dos Beatles, depois passaram a cantar músicas autorais, sendo a primeira banda da cidade a gravar um disco apenas com composições inéditas. Passados 30 anos, a KM7 está de volta.
“A banda KM7 fez história na região, e acho que tá valendo a pena voltar. Foi a primeira de Criciúma a gravar um disco totalmente autoral. A banda tá na veia da turma antiga e da turma nova”, afirmou Luiz Gomes, o Luizinho, que é empresário do grupo.
Em 1986, a KM 7 gravou seu disco e influenciou outras bandas. A volta está marcada para sexta-feira (19), em um show para a comemoração dos 30 anos do Rock Laguna. Reunir o grupo não foi fácil, já que Celso mora em Porto Velho (Rondônia), onde tem outra banda, a Trh3 Plus. Luiz também mora longe, em Natal, no Rio Grande do Norte.
“Eu fui para Rondônia quando a banda acabou em 1988. Apostei em Rondônia, que foi onde me acolheu. Conseguimos reunir pessoas de um triângulo de 4 mil quilômetros”, analisou Teco.
Na despedida dos palcos, há mais de 30 anos, o show foi aberto pela banda Nenhum de Nós, e fechado com Engenheiros do Havaí. “O sertanejo tomou conta. Nada contra, mas a mídia ajudou. Os políticos não queriam rock and rol”, lembrou Joe, sobre o fim da banda. Os integrantes afirmam que não tocam pelo dinheiro, embora seja importante.