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Lenine: "as canções são como filhos e quero mostrar os mais novos"

Músico prometeu as velhas canções para o show em Criciúma, sem esquecer das novidades

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 06/09/2019 - 08:13 Atualizado em 06/09/2019 - 15:09

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Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta sexta-feira, 6, o cantautor pernambucano-carioca Lenine falou sobre o começo de carreira e a versatilidade musical ao longo dos mais de 40 anos de estrada. Lenine fará show em parceria com a Camerata Florianópolis em Criciúma no dia 27 de setembro no AM Hall, uma iniciativa da Rádio Som Maior. Os ingressos já estão a venda.

O primeiro álbum de estúdio de Lenine foi Baque Solto, lançado em 1983. “Minha trajetória de estúdio começou quando eu saí do Recife para o Rio de Janeiro. Fui participar de um festival. A partir daí, gravar passou a ser um objetivo, o primeiro foi em 1983”, relembra.

Lenine  conversou sobre a cultura, no sentido mais amplo, e sobre a música. O compositor deixou Recife para morar no Rio de Janeiro há quase 40 anos. “Cultura é uma coisa em movimento. Ela se transforma. Quando eu falo de Recife, eu saí cedo de lá. Tô com 60 anos, praticamente 40 vividos no Rio de Janeiro. Esse Recife que tá presente em mim, é o que eu trago na alma. Talvez ele nem exista mais. Recife é a minha mãe cultura, de criação, mas eu me casei com o Rio há muitos anos".

Se Recife é a mãe e o Rio é a mulher, os filhos são as canções. E poucos pais podem se orgulhar de ter filhos tão ilustres. Não faltam clássicos no repertório. Paciência, Jack Soul Brasileiro, Leão do Norte e Hoje Eu Quero Sair Só já estão confirmadas para o espetáculo do dia 27. São os filhos mais bem sucedidos do músico. “As minhas canções são como filhos que eu tenho. É natural que eu queira apresentar meus filhos mais novos, porque os mais velhos já andam pelas próprias pernas, não precisam mais de mim. Quero mostrar ‘ó gente, como o menino novo é bonito’. É dessa maneira: canto o que todos querem ouvir, mas mostro as novas também”, anunciou.

Os filhos do mesmo autor têm cara, gênero e roupagem diferentes. Ao longo da carreira, Lenine tem como característica uma variação de repertório, que pode ser testemunhada inclusive por essa fusão da música clássica da orquestra com a popular brasileira, do próprio Lenine.“Existe uma possibilidade de você ter uma sensação de repetição, em qualquer área de atuação. Quando eu sinto isso, eu procuro outro caminho. Descobri há muitos anos que o importante nunca foi chegar a algum lugar, mas sim encontrar o caminho para percorrer. Por causa disso, eu ainda tenho esse prazer imenso de subir ao palco, cantar essas canções, de reafirmar o meu trabalho".

 

Tags: camerata

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