Em março, foi anunciado que uma nova empresa seria responsável pela coleta de lixo em Criciúma. No entanto, uma liminar da Justiça impede que o contrato seja assinado e mantém, pelo menos por enquanto, a Racli Limpeza Urbana, que segue realizando a coleta, transporte, destinação final e seletiva de resíduos. A Urban Serviços e Transportes foi a vencedora da licitação em questão.
"Nós já estávamos em vias de encerrar o processo licitatório com a assinatura do contrato com a empresa que, até então, seria a vencedora. Estávamos somente no aguardo de algumas documentações para que pudéssemos marcar a assinatura do contrato. Recebemos uma liminar solicitando a suspensão desse processo e levantando algumas considerações importantes das quais nós, da comissão de licitação, vamos ter que verificar com um pouco mais de cautela", esclarece o secretário de Governança do Município, Tiago Pavan.
Criciúma produz, em média, 160 toneladas de lixo por dia. Entre os pontos que precisam ser analisados, está a qualidade de licenças ambientais apresentadas pela empresa vencedora. "Uma planilha financeira que compõe todo esse serviço é composta por uma série de itens. Isso requer uma análise mais apurada porque alguns desses itens foram apresentados em valores que a Segunda Vara da Fazenda questiona como inexequíveis, que não são possíveis pela disposição logística da empresa de atender", explica o secretário.