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Literatura clínica: Clube Leia-se usa livros como ferramenta de diálogo

O projeto une pessoas que tem apenas um aspecto em comum: o gosto pela leitura

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 16/10/2022 - 17:43
Foto: Reprodução/ Instagram
Foto: Reprodução/ Instagram

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O clube do livro “Leia-se” está há quatro anos reunindo leitores com o objetivo de dialogar a respeito de histórias de diferente gêneros. Através da literatura clínica, o projeto une pessoas que tem apenas um aspecto em comum: o gosto pela leitura. Os encontros acontecem mensalmente às 10h do primeiro sábado de cada mês, e são abertos a quem queira participar.

“A gente pode levar os livros como ferramenta de diálogo”, disse a educadora social e uma das criadoras do projeto, Camila Citadin Milaneze. “As realidades que a gente lê nos livros também nos tocam, as histórias que a gente compartilha são muito fortes e depois vão sempre agregando na nossa vida”, completou.

Para participar, basta ter vontade. O grupo é aberto, os encontros acontecem, usualmente, em restaurantes, cafés ou praças de Criciúma, mas acontecem de forma híbrida, quem não puder comparecer, pode estar presente de forma remota. Além disso, os livros são escolhidos com antecedência e com a participação dos membros do grupo por meio de uma votação.

“Quanto mais diferente o livro, melhor. O conjunto é muito diferente de ler sozinho! A gente lê e fala sobre o livro. Tem livros que trouxeram memórias de pessoas que participam lá, que passaram, por exemplo, pela época de ditadura e que nós, mais jovens, não sabemos como funciona”, contou Camila.

O tempo médio de leitura é de um mês e cerca de 10 pessoas participam da reunião. Quem tiver interesse pode entrar em contato pelo Instagram @literaturaclinica ou pelo WhatsApp. Para este mês, o livro escolhido é “Dias de abandono”, da Elena Ferrante. Mas os próximos também já foram escolhidos, em novembro é “Kafka à beira-mar”, de Haruki Murakami, e dezembro “Tudo é rio”, por Carla Madeira, escritora brasileira.

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