A 13ª edição da Feira do Livro de Criciúma chega ao fim neste sábado. Foram dez dias de muitas histórias, público presente e incentivo à leitura. O cinema teve espaço, assim como bandas e mesas literárias. O balanço é positivo, embora o evento pudesse ter sido ainda melhor. “A venda foi muito boa, os livreiros ficaram bem satisfeitos”, destaca o presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Serginho Zappelini.
A Feira contou com mais de 25 mil títulos, num total superior a 100 mil livros. Segundo o diretor de eventos da Câmara Catarinense do Livro, José Vilmar Silva: “O que mais tem vendido são os livros infantis, depois os infantojuvenis e os juvenis. Isso acontece pela proximidade com o Dia das Crianças, que foi nessa sexta-feira. O livro é um presente inteligente”, analisa. “Esperamos para hoje um grande movimento, porque o sábado na Feira do Livro de Criciúma é assim. Esperamos chegar a 50 mil livros vendidos”, destacou.
Todos os dias foram organizadas mesas literárias, sempre envolvendo autores e temas relevantes, passaram nomes como Beto Colombo, Carlos Ferreira e Ireninha Costa. Este sábado terá a última delas, mas dessa vez com o tema audiovisual, com a participação de Marcelo Zappelini e Sander Hahn. “A Feira é muito versátil. É uma feira da cultura criciumense”, diz Serginho. No último dia de evento, o palco será ocupado pela Academia Brasileira de Letras Secção Criciúma, que realizará o lançamento de livros.
Bandas pela cidade
Para chamar o público à Feira do Livro e pensando em resgatar uma tradição de Criciúma, bandas foram utilizadas. “Saímos pela cidade toda. Serviu como divulgação do evento. Contamos com 14 bandas, sendo que a cada dia duas delas tocavam. O pes- soal vinha atrás e fazia uma festa”, pontua.
Vale Livro
Para o próximo ano fica a expectativa de que o Vale Livro volte a ser oferecido a professores e alunos da rede municipal de ensino. “Muitas crianças não possuem dinheiro para comprarem livros, então compram compartilhando com os amigos e dividem o pagamento. A leitura é muito importante, com ela as crianças podem viajar para outras realidades”, afirma. Segundo Zappelini, o sistema foi utilizado em 2010, quando os estudantes receberam R$ 5 e os docentes R$ 10, que serviam como desconto na compra de livros. Os recursos eram disponibilizados pela Secretaria da Educação.