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Mãe que pisoteou recém-nascido não sabia sobre gravidez, diz polícia

Câmeras de um vizinho flagraram o fato; delegado deu outros detalhes sobre o caso

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 11/09/2023 - 08:29 Atualizado em 11/09/2023 - 09:13
Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

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A mulher que pisoteou um recém-nascido em Içara, causando a morte dele, não sabia que estava grávida. Esse é o relato que a família deu à Polícia Civil. No último sábado (9), o bebê foi levado ao Hospital São Donato com ferimentos graves no pescoço e na cabeça, com hipotermia, além de estar sujo de grama e terra. De imediato, levantou-se a suspeita de que a criança teria sido agredida. Ainda na unidade hospitalar, houve tentativas de reanimá-la, mas sem sucesso. 

Depois, o pai foi chamado na delegacia. Em seu depoimento, o homem afirmou que a própria mãe e a família não sabiam sobre a gestação. Por conta do sobrepeso da mulher e de condições de saúde, ela não suspeitava que poderia estar grávida. "Segundo ele, estava indo para o carro para ir para o hospital. Quando a criança nasceu, ele disse que foi tentar segurar, estava escorregadio, caiu e bateu a cabeça. Essa foi a primeira versão", contou o delegado Márcio Campos Neves

Posteriormente, a perícia foi até o local e descobriu que havia câmeras de monitoramento de um vizinho. "A imagem mostra claramente o que aconteceu. A mãe entrou em trabalho de parto do lado do carro. A criança acabou nascendo e, em seguida, ela acabou pisoteando e até subindo em cima. Uma cena muito impactante", relatou o delegado. 

O inquérito policial foi instaurado neste fim de semana e agora segue para a Delegacia de Içara. Acredita-se que a mãe estava em estado puerperal.  "É uma alteração fisiopsíquica que acomete parte das mães logo após o parto que faz com que ela perca a consciência e a leve a praticar um ato extremo. Isso é diagnosticado pela medicina e é uma realidade", esclareceu. 

Agora, a mulher deve passar por exames a fim de encontrar um diagnóstico. Depois do fato, ela permaneceu internada no hospital. "A depender do grau desse estado puerperal, pode ser que ela seja considerada inimputável. Toda a investigação vai girar em torno disso", concluiu.

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