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Mais de 24% de 2016 para 2018

Observatório Social aponta crescimento de R$ 144 milhões na receita de Criciúma em dois anos

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 27/03/2019 - 07:35
Arquivo / A Tribuna
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"Com todo esse salto, é hora do investimento e das obras”. Assim o presidente do Observatório Social (OS) de Criciúma, Sinésio Volpato, avaliou os números divulgados ontem e referentes às receitas e despesas públicas do município referentes a 2018. “Analisando de 2016 para 2018, houve um salto de R$ 144 milhões, um crescimento de 24% em 24 meses. Um ganho real muito importante”, analisa.

Em 2016 a receita era de R$ 587 milhões. Fechou 2017 em R$ 666 milhões, crescimento de 13%. Em 2018 o balanço final apontou arrecadação de R$ 731 milhões, um incremento de 9,81% comparando com o ano anterior. “Supomos que a fiscalização, ajustes na tributação que foram feitos e um pouco mais de rigor nas cobranças, além da economia de Criciúma, que está em crescimento acima da estadual, tenham colaborado para esse salto positivo”, avalia Volpato. “A arrecadação de ISS teve um aumento importante, e esse imposto é muito ligado ao crescimento da economia, é um sinal de evolução”, destaca.

Volpato elogia, ainda, o controle das contas públicas, conforme o apurado pelo relatório. “Na relação entre empenhados, liquidados e pagos, houve crescimento compatível de receita e liquidados. Logo, as contas estão adequadas com a gestão”, pondera.

Sobre os gastos com pessoal, o presidente do OS lembra que a prefeitura mantém-se em larga margem abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Mas há muito gasto indireto, a prefeitura trabalha muito com terceiros e tem a Afasc que, depois do Hospital São José, é o CNPJ que mais consome dinheiro do município, mais de R$ 40 milhões por ano”, refere. “A máquina pública ainda é muito grande. E há setores com número muito elevado de pessoas afastadas, como a educação e a saúde. Isso também incha a máquina”, detalha.

A Câmara de Vereadores segue tendo um comprometimento bastante elevado com pessoal. “Houve, no último ano, um crescimento de 0,21% nos valores empenhados e 1,27% nos liquidados. Ante a uma inflação de 4%, isso é bom, é sinal que a Câmara está sendo comedida, não aumentando gastos”, observa o presidente. “Mas achamos que ainda é uma máquina cara, que custa R$ 1,2 milhão ao mês”, pondera. Volpato reafirma que o OS segue empenhado em sugerir medidas de economia ao Legislativo. “Hoje, o repasse do duodécimo é de 5%. Fizemos um movimento para indicar o que a Câmara poderia fazer para reduzir isso, pois mais de 85% da despesa dela é com pessoal”, aponta.

Houve um acréscimo de mais de R$ 2,3 milhões no montante devolvido pelo Legislativo para o Executivo, de R$ 3,1 milhões, em 2017, para R$ 5,4 milhões, no ano passado. “Está em equilíbrio com o aumento da transferência, resultante do acréscimo da receita. Ou seja, o repasse aumentou e a despesa da Câmara acompanhou no período”, conclui o presidente.

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