O Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha, continuará recebendo auxílio do Governo do Estado, pelo menos, por mais um ano. Está em processo final a licitação para a contratação de empresa para a execução dos serviços técnicos de administração, operação e manutenção do local. A menor proposta foi apresentada pela RDL Operações Aéreas Ltda, que já realiza os trabalhos no local desde 2017.
O edital, no modelo tomada de preço com apresentação de menor proposta, foi lançado no fim de novembro do ano passado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura. A RDL se prontifica a realizar as atividades no local pelo valor de R$ 848.162,52 pelo período de 12 meses, o que significa R$ 70,6 mil mensais. No início dessa semana será oficializado a vencedora e nos próximos dias, entregue a ordem de serviço.
A intenção do Governo do Estado é durante o transcorrer do contrato discutir um modelo de gestão envolvendo os municípios e usuários para que seja definida sua nova vocação e estruturação para que se tenha o modelo com sustentabilidade operacional.
Adaptação e novas características
O último voo comercial no Diomício Feitas foi em 2016, quando a Azul Linhas Aéreas optou por transferir suas operações para o Aeroporto Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, que nasceu com a proposta de absorver a demanda de todo Sul.
A partir de então iniciou a busca por uma nova vocação para a estrutura localizada em Forquilhinha. A mobilização, principalmente de empresários locais, garantiu que o Diomício Freitas fosse direcionado a atender os voos particulares de menor porte. À época houve importante participação do então secretário de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Vampiro, e do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, que entenderam que o aeródromo é fundamental para o desenvolvimento da economia regional.
A RDL tem planos para o local e entre eles estão escolas de aviação para formação de comissários de bordo, por exemplo. Os maiores detalhes serão divulgados somente após a oficialização do resultado do processo licitatório.
Mas o desafio é exatamente esse, conseguir dar nova vocação à estrutura.
Obrigação da empresa vencedora
A empresa vencedora da licitação terá algumas obrigações em relação ao Diomício Freitas como manter a homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e garantir o funcionamento pleno e com segurança ao local.