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“Mais uma vez quem trabalha corretamente vai pagar a conta”, fala presidente da Via Gastronômica

Presidente da entidade reconhece gravidade da pandemia, mas critica lockdown imposto pelo Governo do Estado

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 27/02/2021 - 13:41
Foto: Divulgação
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Um dos setores que voltará a ser fechado devido ao decreto de lockdown do Governo do Estado é a gastronomia. Restaurantes e bares só poderão funcionar até as 23h desta sexta-feira, 26, podendo abrir novamente somente na segunda-feira, às 6h. O mesmo vale para o próximo fim de semana.

Quem lamenta a decisão é o presidente da Via Gastronômica de Criciúma, Joster Fávero. Ele reconhece a gravidade da pandemia, mas não concorda com o fechamento dos estabelecimentos. “A posição da Via Gastronômica é muito clara. É uma resposta tardia do estado para um problema de um ano onde o Governo Estadual, por conveniência  política e inoperância, deixou dezembro, deixou janeiro, fevereiro, as praias, parques, baladas funcionando livremente e agora  a economia como um todo paga. E a gastronomia vai pagar. A gente não tem nenhum retoque a fazer com relação a gravidade da situação. A gente entende a gravidade. Agora, o que está posto é que mais uma vez quem trabalha corretamente vai pagar a conta. Porque restaurantes não são focos de contágio, focos de contágio foram as aglomerações nas praias, nos aeroportos, bancos com filas absurdas, porque bancos não ampliam o horário de funcionamento, isso sim são focos e isso não é mexido”, comenta.

Para ele, a posição da Via Gastronômica é de preocupação. “Porque o 80/20, que a gente chama de faturamento no fim de semana, não vai acontecer e a saúde financeira do setor está extremamente abalada. Não somos contra as medidas de contenção do vírus, só entendemos que não é a gastronomia a responsável e não vai ser fechando os restaurantes que vai resolver, mas sim tendo vacina, tendo a obrigatoriedade do uso de máscaras e a fiscalização, além do fechando praias e baladas”, enfatiza.

Sem compensação

Outro lamento do empresário é a falta de auxílio aos empresários. “Se colocam medidas de restrição, mas não se colocam medidas de compensação aos setores que estão debilitados. Não se tem uma linha de crédito, um Refis aprovado para a questão dos impostos. Estamos sendo penalizados por um ano por inoperância dos órgãos públicos estadual e federal”, finaliza.

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