Manoel da Silva trabalhou como mineiro por 22 anos e nos últimos 14 anos se dedicou a arte. Aos 57, acumula diversos prêmios como artista plástico. Ele procura colocar nas obras a sua identidade e garante ter criado uma técnica única no mundo.
“Foi gratificante para mim, porque se torna um hobby. Eu inventei uma técnica para suporte de parede, que ninguém no mundo faz, já fui convidado para expor na Itália, na Espanha, mas tenho dificuldade com patrocínio”, afirmou.
Recentemente ele foi homenageado com a comenda internacional Diplomata Ruy Barbosa “O Águia de Haia”, pelos trabalhos desenvolvidos com reciclagem e meio ambiente. Costuma utilizar argamassa nas criações, deixando os quadros com efeito 3D.
“Eu gosto de ser reconhecido. Ai a obra ganha apreço, é preciso dar a cara a tapa”, destacou o artista. Também foi premiado no Rio de Janeiro com um trabalho em escultura, ganhando a medalha de bronze Sociedade Brasileira de Belas Artes, com a Nossa Senhora Aparecida feita com garrafa pet.