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Mesmo em caso de temporais, principais barragens de SC estão em total normalidade

Pela primeira vez, Sema realiza relatório estadual em 38 barragens de Santa Catarina

Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 29/12/2022 - 16:33 Atualizado em 29/12/2022 - 16:33
Foto: Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis / Reprodução Facebook
Foto: Barragem do Rio São Bento, em Siderópolis / Reprodução Facebook

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Um relatório realizado pela Sema (Secretaria Executiva do Meio Ambiente) em dezembro de 2022, revelou que as principais barragens de Santa Catarina (SC) estão em total normalidade – mesmo em situações extremas, como chuvas e tempestades. Dos 72 reservatórios do estado, 38 são anualmente vistoriados e notificados. Este ano, além da avaliação, foi criado um documento para divulgar as informações finais à população.

“É a primeira vez que o relatório é executado, mas essas fiscalizações sistemáticas o Estado já vem fazendo desde 2019. De todas as barragens de SC, 59 são de responsabilidade de fiscalização do estado”, detalhou o secretário da Sema, Leonardo Schorcht Bracony Porto. “A fiscalização vai até as barragens que tem um risco potencial à população ou à segurança da própria barragem, que são 38 vistoriadas in loco”, acrescentou.

Relatório deixa população ciente sobre as barragens

Em alguns dos 38 reservatórios vistoriados foram identificadas anormalidades nas estruturas e documentações, que, agora, estão regularizadas e em situação de normalidade. Segundo Porto, há uma necessidade de levantar esses dados em função de uma polícia nacional. Com as informações obtidas, foi gerado um relatório. O objetivo do documento é deixar a sociedade ciente da condição de cada barragem.

“A população, muitas vezes, só toma conhecimento da problemática quando aparece um evento climático extremo, como uma chuva muito forte ou estiagem”, explicou o secretário da Sema. “Então, é importante que a população tenha ciência deste documento, porque é um trabalho sistemático, que independe de eventos climáticos”, completou.

Modelo deve criar um histórico de riscos

O modelo de relatório deve ser levado adiante para que seja possível criar um histórico e um banco de dados. A ideia é ter registros desde quando houve algum risco. Os principais problemas não estão, necessariamente, associados a estrutura da barragem, mas a proximidade de comunidades ou plantações que podem ser atingidas.

“A responsabilidade da barragem é do empreendedor e o estado faz o acompanhamento das estruturas. O principal problema de uma barragem é o rompimento. Isso nunca deve acontecer aqui no estado, pois as barragens são bem monitoradas. Mas tem todo um risco associado que precisa ser levado em consideração e criar um histórico a partir destes registros”, concluiu o secretário da Sema.

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