O ministro da Saúde, Ricardo Barros, deve enviar uma equipe técnica à Criciúma para vistorias o Hospital Materno Infantil Santa Catarina, antes de autorizar o aporte mensal solicitado pelo prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro. Além disso, o ministro exigiu que outros municípios da Amrec ajudem com os custos para que o Governo Federal contribua com os custos do hospital. A medida ficou decidida durante reunião que aconteceu nesta quinta-feira (14).
Segundo Salvaro, o Hospital recebe atualmente cerca de R$230 à R$ 240 mil por mês do Governo Federal. “Esse valor para atender pessoas de todo o Estado, sendo que que apenas 35% são de Criciúma. No município de Tubarão, por exemplo, o governo gasta 17,4% da arrecadação com saúde. Nós estamos gastando mais de 31% pra ter uma saúde que não satisfaz, isso porque estamos carregando toda a macro região nas costas. Tenho que preservar os recursos do cidadão criciumense para ser usado com o criciumense”, esclareceu Clésio Salvaro.
Salvaro disse que o ministro o questionou sobre se os outros municípios da região já ajudam Criciúma no custeio do HMISC. “Ninguém aporta nada. Entramos em um acordo e, se houver contribuição dos outros municípios, o Governo Federal vai dar mais R$ 200mil. Aí poderemos pensar em abrir mais leitos na UTI”, explicou.
Segundo o prefeito de Criciúma, o prefeito de Cocal do Sul e presidente da AMREC, Ademir Magagnin, deve convocar os outros prefeitos da região para discutir o aporte. “Não é uma questão política é uma questão técnica. É melhor que os municípios colaborem do que levar as crianças para Tubarão ou Florianópolis. O cidadão criciumense não pode arcar com um hospital que atende toda Santa Catarina”, contou.